No próximo dia 24 de fevereiro, a partir das 11h30, será lançado, oficialmente, o livro Um Homem, evento que encerra as atividades comemorativas do centenário do Arcebispo Emérito de Botucatu, Dom Vicente Ângelo José Marchetti Zioni, um dos sacerdotes católicos de maior longevidade no país.
A iniciativa da obra foi da comunidade católica da Cidade, sendo todo trabalho de edição coordenado pela jornalista Adriana Ribeiro. A idéia do livro foi buscar relatos de pessoas que conviveram com Dom Zioni. São essas pessoas que contam no livro um pouco da história do religioso que teve um trabalho de muita relevância frente a Arquidiocese de Botucatu, ressalta a jornalista.
Dom Zioni nasceu no dia 14 de dezembro de 1911 em São Paulo. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de abril de 1936, em Roma, Itália, na Basílica de São João do Latrão. Bacharel em Teologia e Direito Canônico pela Universidade Gregoriana, foi reitor do antigo Seminário Central do Ipiranga, de São Paulo. Nomeado bispo-auxiliar de São Paulo pelo Papa Pio XII, foi sagrado na Catedral da Sé no dia 29 de junho de 1955, com o lema: A caridade fraterna permaneça.
Professor e formador de dezenas de padres e bispos, dentre os quais o Primaz do Brasil e Arcebispo de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Zioni foi o primeiro bispo diocesano de Bauru (1964-1968) e o segundo arcebispo metropolitano de Botucatu (1969-1989).
Em toda a sua vida sacerdotal Dom Zioni sempre pregou a humildade e assim viveu até seu falecimento, numa quarta-feira do dia 15 de agosto de 2007, por volta das 10 da manhã e está sepultado na cripta da Catedral de Botucatu. Era pesquisador de fatos da história de Botucatu e da Igreja na região. Com dificuldade de se locomover, passava longas horas lendo e pesquisando em um apartamento, na Casa dos Meninos Sagrada Famíla, onde passou seus últimos dias.
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