O colégio Cepra/Unifac sempre com a proposta de inovar, iniciou uma nova fase nas aulas de informática e os alunos deram continuidade as atividades agora utilizando tablets para, segundo a diretora da escola, unir a diversão com a aprendizagem. “É uma parceria perfeita”, disse Maria Ivete Lorenzetti Casini.
O colégio, no entanto, tem em mente que estes equipamentos são recursos facilitadores e não devem ser pensados como elementos de substituição, mas sim, como meio somatórios, complementares e auxiliares. “Os resultados da introdução dos tablets em sala de aula dá a certeza que a nova geração demanda também a adoção de tecnologias de ponta”, coloca.
Os tablets são portáteis, permitem consumir, produzir e compartilhar conteúdos como textos, fotos e vídeos, possibilitam interatividade e conexão à internet. “A escola tem o papel de apresentar aos seus alunos as possibilidades e as ferramentas para isso. A modernização deve ser acompanhada de um aprimoramento e desenvolvimento amplo e irrestrito. Os alunos devem acompanhar”, coloca a diretora do Unifac.
O uso de tablets em sala de aula tem se tornado uma realidade para muitos alunos de escolas privadas. No caso do uso do equipamento, os estudantes acessam livros digitais. A estimativa da presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, é que 30% dessas escolas em todo o país já adotam de alguma forma o tablet em sala de aula.
“Está ocorrendo uma interface entre o uso concomitante do livro eletrônico e o de papel. É uma tendência abandonar o livro didático, já que o livro eletrônico tem vantagens sobre o impresso. Um tablet carrega todos os livros e cadernos e permite interatividade, atualização, o que não ocorre com a versão impressa”, diz. “O grande diferencial do uso do tablet é a possibilidade de apresentar a matéria de forma mais rica, com interatividade e uso da internet, o que facilita a aprendizagem”, acrescenta.
Enfatiza a presidente que os alunos resolvem mais as tarefas de casa e a prática de resolução de exercício é maior do que entre os que não usam tablet, talvez até pela curiosidade. “Como vantagem há a portabilidade que permite ao estudante se deslocar com todo o conteúdo de estudo, mas é preciso associar mais a teoria à prática e o mesmo que se gasta no ensino médio em livro de papel, se gasta com o digital”, diz.
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