Artista plástico e músico, sanfoneiro lúdico, amante entusiasta das boas coisas da vida, como o amor e o sexo, as mulheres e sua beleza, a amizade e o convívio dos amigos, os prazeres da boa mesa e os de Baco, a família, as crianças e as demais criaturas de Deus. Vivo a vida do jeito mais simples possível e barato, pinto esculpo sou de cachoeira de Mané Roque bahiano e gosto muito de música e vinho e um apaixonado pela fauna e flora.
Assim se define Cipriano Alves que está expondo 15 telas no Museu do Café da Fazenda Lageado, até dia 31 de outubro podendo ser visitada de segunda a sexta-feira das 8 ? s 17 horas e aos sábados, domingos e feriados das 12 ? s 18 horas.
Oscar D Ambrosio, curador da mostra avalia o trabalho como os melhores momentos da obra de Cipriano em que seu trabalho parece uma colcha de retalhos de chita. A intensidade de cada imagem conquista por dois fatores: a força da cor e o poder narrativo que cada tela sugere, avalia D´Ambrosio.
Nascido em 6 de novembro de 1970, no Arraial de São Domingos, município de Manoel Vitorino, no sertão do Estado da Bahia, Cipriano Souza apresenta uma obra com várias ramificações, sendo a mais avançada atualmente a da pintura, mas com incursões densas na apropriação de projetos. As pinturas surgem algumas vezes, em preto e branco, alusão ao trabalho de desenho do artista e com fortes evocações a uma das principais linguagens visuais do Nordeste: a xilogravura.
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