A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo dá início à temporada 2015 de seu Programa de Circulação de Óperas, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, com a estreia do espetáculo “O Barbeiro de Sevilha – ou a História Contada e Cantada da Ópera A Inútil Precaução”, da Companhia de Ópera Curta. A turnê passa pela cidade de Botucatu no dia 12 de setembro (sábado), às 20h30, no Teatro Municipal Camilo Fernandez Dinucci. A entrada é franca.
O objetivo é levar e apresentar espetáculos para as pessoas que têm pouco ou nenhum acesso à ópera. A interiorização do projeto permite o fomento, a formação e a difusão da cultura, ampliando o acesso a atividades artísticas de excelência. Para essa temporada, o projeto contemplará apresentações em mais de 30 cidades do Estado. Os municípios receberão adaptações especialmente elaboradas pela Companhia de Ópera Curta de títulos mundialmente conhecidos: O Barbeiro de Sevilla, Madame Butterfly e La Traviata. Desde sua criação, estima-se que os espetáculos do Programa já tenham atingido mais de 40 mil espectadores, em mais de 130 apresentações pelo Estado de São Paulo.
Criado por Rosana Caramaschi e Cleber Papa, em parceria com Luís Gustavo Petri, a Companhia de Ópera Curta realiza a criação de espetáculos baseados em óperas famosas, cujo conteúdo é texto teatral que aborda uma visão pouco convencional do libreto – texto dramatúrgico da ópera – baseado na história original. A série tem a história contada, mantendo a linha mestra da ópera original com as principais árias e duetos, legendas em português, cenários, figurinos e iluminação.
“O Barbeiro de Sevilha – ou a História Contada e Cantada da Ópera A Inútil Precaução” é uma ópera-bufa em dois atos do compositor italiano Gioachino Rossini, baseado na comédia Le Barbier de Séville, do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais. No formato de ópera curta, O Barbeiro de Sevilla mantém as características originais da peça de Pierre-Augustin, representada pela primeira vez em 1775, na Comédie Française e da ópera original de Giochino Rossini, estreada no Teatro Argentina em Roma, em 1816.
A ópera conta a história do Conde de Almaviva que se apaixonou por Rosina em Madri, onde a viu pela primeira vez no Passeio do Prado e as suas tentativas de aproximação. As primeiras falharam, pois o tutos da jovem – o Doutor Bartolo – ao notar as manobras do Conde, muda-se com ela para Sevilha, onde se passa a história.
Ficha técnica
Figaro
Vinicius Atique
Conde de Almaviva
Caio Duran
Rosina
Caroline De Comi / Luisa Francesconi
Don Bartolo
Pepes do Valle / Pedro Ometto
Don Basilio
José Maria Cardoso / Gustavo Müller
Concepção
Cleber Papa e Rosana Caramaschi
Direção Cênica e Cenários
Cleber Papa
Direção Musical e Transposições
Luís Gustavo Petri
Direção Artística e de Produção
Rosana Caramaschi
Figurinos
Karina Sato
Hair and make-up design
Anderson Bueno
Piano
Rafael Andrade e Lucas Bojikian
Violino
Ulisses Nicolai
Cello
Rossana Fonseca
Flauta
Henrique Amado
Percusssão
Luana Oliveira
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