As escolas da Rede Municipal de Ensino de Botucatu estão intensificando as ações educativas de prevenção e combate ao mosquito da dengue com objetivo de conscientizar não só os alunos e seus familiares e amigos, como também a comunidade em geral. E nesta guerra contra o mosquito Aedes aegypti, a comunidade ganhou mais um aliado: os alunos da Educação Infantil, que apesar da pouca idade, têm contribuído de forma efetiva para a conscientização dos perigos da doença, que pode levar a morte.
O tema tem sido tratado de forma massificada nas unidades escolares com exibição de vídeos educativos, confecção de cartazes, pinturas de desenhos, faixas e panfletos. No dia 1º de abril, por exemplo, o Centro de Educação Infantil Rafaela Benato, do Parque Residencial 24 de Maio, realizou uma passeata pelos bairros próximos da unidade escolar, com o apoio do Transporte Escolar e da Guarda Civil Municipal.
Segundo a diretora da escola, Ana Lucia Silva, o tema “dengue” é abordado com as crianças todos os anos. “Procuramos dar um enfoque maior através do projeto ‘Água e Dengue, uma questão de educação e consciência’. Trabalhamos atividades em sala de aula, jogos, desenvolvemos atividades para casa, realizamos exposição de trabalhos, visita da ‘bolha sobre a dengue’, entrega de panfletos para as famílias, e culminamos esta semana com a passeata com os alunos”, relata.
Outro exemplo de mobilização também aconteceu na Escola de Educação Infantil “Maria de Lourdes Torres Sardemberg”, localizada no Comerciários, com uma passeata dos alunos pelas ruas próximas à escola carregando cartazes e faixas.
“Desenvolvemos várias atividades em sala de aula, principalmente nas medidas que eliminam os focos da dengue, como não deixar água parada em vasos e demais recipientes. Na caminhada, conversamos com os moradores, informamos o motivo do trabalho de rua, e o objetivo da escola com esse trabalho direcionado em colaboração com a Saúde do Município”, explica a diretora Katia Cilene Sardinha. “Passando este conteúdo aos alunos, entendemos que eles se transformam em agentes multiplicadores, repassando o que aprendem aos seus pais e demais familiares”, completa.
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