Fotos: Valéria Cuter
Estamos dando mais um passo para resgatar a história da ferrovia em Botucatu e uma virada no setor turístico da Cidade. Foi o comentário do subsecretário de Turismo professor Fredi Vanderlei Pimentel, sobre a locomotiva Maria Fumaça, conhecida como Vitinha.
A máquina que está no Espaço Cultural, foi colocada em funcionamento na tarde desta quinta-feira, depois de passar por vários testes e andou em uma estrada férrea de 30 metros montada para esta apresentação. Entre outras pessoas estiveram presentes autoridades municipais e ferroviários aposentados que fizeram a história da ferrovia em Botucatu.
Essa locomotiva ficou durante anos no pátio da Secretaria de Saúde se deteriorando com o tempo. Através de processo licitatório, a Prefeitura Municipal contratou a empresa LP Locomotivas, de Sorocaba, para a execução do serviço de restauração de uma série de peças em bronze e ferro e na caldeira que passou por criteriosa avaliação.
Segundo Pimentel, o estado geral das peças foi considerado muito bom. As peças de lata foram trocadas por conta da longa exposição ao tempo. O polimento transformou as peças em cobre. A cabine recebeu atenção especial e foi instalado um limpa-trilhos. A locomotiva restaurada foi apresentada pela primeira vez no desfile cívico deste ano, em comemoração aos 157º aniversário da Cidade.
Com a locomotiva e um carro com capacidade para 40 passageiros restaurados e agora colocando a máquina em funcionamento demos mais um passo para viabilizar um trem turístico para fazer viagens aos fins de semana entre Botucatu e Rubião Júnior, previu o subsecretário.
Destaca que é, plenamente, possível criar esse passeio a um baixo custo. O mais importante nós já temos que é a malha ferroviária em bom estado e a locomotiva está restaurada. Será um passeio interessante e uma maneira de fomentar o Turismo, aventou o secretário.
Os dois lados da nossa malha ferroviária é cercada por matas nativas e as pessoas teriam a oportunidade do contato direto com a natureza observando pássaros e animais. Em baixa velocidade (mais ou menos 30 ou 40 km), o passeio mostraria aspectos naturais de rara beleza, concluiu
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