Prezado leitor, “nóis”, brasileiros, a cada dia que passa, estamos tão perdidos e envoltos em tantas dificuldades de sobrevivência que, às vezes, perdemos até aquela sólida esperança que no fundo todos temos em nossos corações. A coisa “tá braba demais”! De uma hora “pra” outra tudo ficou difícil neste Brasil sem rumo, sem comando, sem perspectiva de um amanhã mais promissor para a nossa gente e, o pior, enlameado, cada vez mais, em escândalos dos mais variados, e cujas consequências vêm sacrificando muitos filhos desta Pátria Amada, especialmente aqueles que procuram por um atendimento médico, em busca de um direito fundamental: a saúde. Profundamente lamentável!
As “Casas de Saúde” por este Brasil afora não aguentam mais tantos desmandos governamentais. É um tal de “empurrar com a barriga”, especialmente quando o assunto se refere a CUSTEIO, que não tem mais jeito. A falta de recursos é tanta que nenhum desses fatídicos “choques” que perambulam entre nós – por sinal, normais e bastante costumeiros em tempos de crises – conseguem resolver a desordem que estamos vivendo. Infelizmente, esse é o retrato do nosso querido, conceituado e muitas vezes, “malhado” Hospital das Clínicas da UNESP.
No nosso HC contratação de pessoal de enfermagem, por exemplo, (médicos, nem pensar), não para aumentar o quadro de servidores, mas simplesmente para substituir aqueles colegas que se demitem, ou que se aposentam, está suspensa; isso porque o nosso caríssimo Governador do Estado, Doutor Geraldo Alckmin (que, diga-se é, um dos muitos “salvadores de vidas” que existe entre nós) baixou uma portaria impedindo esse tipo de procedimento. Isso tem que ser revisto pelo bem da saúde da nossa gente.
Outro agravante vergonhoso: o famoso “TETO” do SUS (aquele valor pago pelos procedimentos realizados aqui no HC), está congelado há quase uma década e, se isso não bastasse, o número de pacientes que procuram por atendimento no nosso Hospital cresceu assustadoramente nos últimos anos. Triste é que poucos parceiros vêm ao encontro das nossas reais necessidades e, para nos consolar, ainda deparamo-nos cotidianamente com críticas pesadas pela demora num atendimento. Eta “nóis”!
Graças a Deus e ao comprometimento de muita gente, principalmente do atual Superintendente Doutor André Luiz Balbi, um grupo de pessoas (tô nessa!), “escalados” pela direção do Hospital, está imbuído no propósito de encontrar saídas, que sejam capazes de proporcionar ao HC, a continuidade do atendimento de qualidade ofertado à nossa monstruosa demanda e, ao mesmo tempo, ofertar aos diretores um “astral” menos sofrido no seu “gerenciamento”.
Sem dúvidas, os nossos eternos parceiros (Milton Casquel Monti, um nosso padrinho que está próximo do Senhor Ministro da Saúde Ricardo José Magalhães Barros, lá em Brasília; Doutor Fernando Capez, um irmão que é muito bem relacionado com o Senhor Secretário de Estado da Saúde em São Paulo, Doutor Davi Uip; e o nosso “prata da casa”, Fernandinho Cury, um parlamentar que, apesar do pouco tempo que nos representa na Assembléia Legislativa, já destinou, em forma de Emendas, um “punhado” de recursos ao HC, estão sendo chamados a nos abraçar nesse novo desafio.
Evidentemente que outras fontes preciosas, como o Secretário de Assistência Social do Estado, meu particular amigo, Floriano Pesaro, que, inclusive, já nos ajudou num passado não muito distante; o nosso eterno Prefeito João Cury Neto, atualmente trabalhando bem próximo do Palácio do Governo Paulista e outros parlamentares como os amigos Coronel Álvaro Batista Camilo, Deputado que representa a nossa gloriosa Polícia Militar; o grande cantor Sérgio Reis e o rio-clarense Aldo De Marchi, também serão procurados, afinal precisamos trabalhar e nos abraçar a pessoas amigas e comprometidas, senão… .
Aliás, logo de saída num novo desafio desta minha vidinha passageira, com as graças DELE, e junto de três profissionais de altíssimo nível e amigos de longa data que, tenho que confessar, sempre “vestiram a camisa” do nosso Hospital das Clínicas (Doutor André Luiz Balbi, Superintendente do HC e as amigas Solange de Moraes, a eterna “chefe” do Serviço Social Médico do hospital e a enfermeira responsável por um dos setores mais “concorridos” da nossa “casa”, a HEMODIÁLISE, Edva Maria Vucuvic) visitei as instalações do Hospital do Câncer de Barretos, na última segunda-feira (05/06).
Que belo presente Deus me ofertou! Que viagem maravilhosa! Que dia proveitoso! Como já disse no meu desabafo inicial, lá a coisa “tá” feia também! Eles só não estão enfrentando os mesmos problemas nossos, por que já há alguns anos, saem a campo na busca de parceiros.
Foi “bão” demais visitar na companhia do Doutor René Aloísio da Costa Vieira – um ex-aluno aqui da nossa “faculdade” que, apesar de jovem, teve a ousadia de concluir três residências médicas – todas as instalações, dos diversos complexos lá existentes – aliás, cada unidade leva o nome de uma dupla sertaneja famosa, ou de um cantor renomado; e ainda se reunir, por horas e horas, com um ex-sacerdote, Luiz Antonio Zardini (amigo irmão do meu saudoso e inesquecível padrinho Dom Antonio Maria Mucciolo, que hoje mora no céu), um senhor de bem com a vida e possuidor de um coração que “pulsa” solidariedade e que revolucionou o lado CAPTAÇÃO DE RECURSOS naquela encantadora e abençoada Instituição Hospitalar chamada, HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS, com um único propósito: pedir orientações que possam nos ajudar na procura de parceiros.
Também tive conhecimento, através dessa figura incansável, que optou por deixar a Batina para se dedicar, como colaborador, neste enorme empreendimento social de SAÚDE (o Hospital de Câncer de Barretos), que todo aquele belo astral familiar (que, inclusive me comoveu) existente entre os funcionários (com certeza, próximo de mil), que esbanja atenção e carinho a todos os pacientes tem em seu comando, outro fenômeno da SOLIDARIEDADE HUMANA, ou seja, um cidadão referência de bem viver e admirado por muita gente, em diversas partes do país: o Doutor Henrique Prata.
Que maravilha gente! Soube, entre outras coisas, que ele toma cafezinho e almoça com os funcionários, sempre quando pode e mais ainda, cuida de todos como se cada um fosse seu filho! Ah, também me “assopraram” que se alguém não atender bem os pacientes, não permanece na família. Glória!
Enfim, que segunda-feira maravilhosa! Quantas coisas maravilhosas trouxemos “pra casa”, nesta visita! Quantos bons ensinamentos, especialmente na área de humanização, certamente farão parte do nosso amanhã aqui no carinhoso hospital da “faculdade”, depois dessa viagem! Creio que começamos a nossa jornada pelo bem da nossa gente, com o “pé direito”. Salve, salve!
Parabéns meus irmãos barretenses. Que Deus continue ofertando-lhes, muita paz, um querer “amar o próximo” cada vez maior e um sucesso muito mais que absoluto em tudo o que fazem acontecer nessa cidade que jamais sairá da minha mente: BARRETOS!
Encerro este “conto” pedindo desculpas aos meus amigos, diretores do Colégio La Salle. Na minha coluna passada, prometi que “falaria” sobre a brilhante iniciativa da direção desse respeitável colégio que, inclusive nos ajudou muito com os donativos que recebemos, aliás, frutos colhidos na última GINCANA que envolveu todos os alunos do colégio; no entanto, tive de falar da importância desta visita ao Hospital de Câncer de Barretos. Em face disso e da magnitude e beleza da referida GINCANA, afinal, CRIANÇA é CRIANÇA, optei por buscar mais inspiração para “falar”, com mais propriedade, de todas as belezas dessa preciosa e importante ação de cidadania.
Meu fraternal abraço é endereçado, exclusivamente a uma família tradicional aqui da terrinha, que sempre residiu nas imediações do famoso Bairro do Tanquinho e que sempre abraçou “causas” do bem: a família AGUIAR. Através do eterno voluntário João Aguiar, o presidente que cuida (muito bem e com bastante carinho) de tudo lá no nosso Asilo “Padre Euclides”, abraço, um a um, todos os integrantes desta respeitosa família, muito especialmente o “boleiro” dos bons, meu grande amigo e parceiro Jorge Aguiar.
Por fim, de maneira bastante triste rendo a minha homenagem póstuma ao ilustre botucatuense Valdomiro de Oliveira, o Zé da Estrada, da dupla “caipira”, Pedro Bento & Zé da Estrada, que marcou época no país inteiro e que nos deixou na última segunda-feira (05/06), pra ir morar ao lado do Senhor. Descanse em paz meu irmão!
Rubens de Almeida – Alemão
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