UM PAÍS TODINHO QUEBRADO CHAMADO BRASIL!

Rubens Almeida
UM PAÍS TODINHO QUEBRADO CHAMADO BRASIL! 24 setembro 2015

Prezado leitor, na segunda-feira à noite estava com meu texto desta semana quase preparado. Ia contar aos meus “acompanhantes”, um pouquinho da bonita história de uma das maiores maravilhas da nossa hospitaleira Botucatu: a lindíssima “fazenda” Lageado.

Evidentemente que voltarei a este assunto já que, há anos, quero prestar a minha homenagem aos colegas unespianos que transformaram uma fazenda que era administrada, em épocas passadas, pelo Instituto Brasileiro do Café – IBC, numa das maiores riquezas educacionais e experimentais de todo o nosso Estado.

O cansaço e o stress rotineiro no final do dia, somado ao hábito que adquiri com a idade, me fez parar a digitação para assistir um programa jornalístico da Televisão Brasileira, levado ao ar num horário nobre e líder de audiência em todo o Brasil.

Confesso que gostaria de me inteirar sobre os caminhos que os nossos “representantes” lá em Brasília estavam buscando para tirar, o mais rapidamente possível, o país do buraco onde eles mesmos o colocaram; porém, uma notícia sobre mais um “arrastão” em lindas praias do Rio de Janeiro quase me fez “engasgar”.  Cafajestes aos montes promoviam uma verdadeira selvageria e colocaram em pânico os banhistas.

Que vergonha! Que retrato cruel! Reprovável ao extremo o fato de uma jovem senhora, turista de outro país (Inglaterra) chorar copiosamente, por ter sido saqueada e agredida por esses bandidos (muitos deles menores de idade) que continuam desafiando a ordem pública, na mais absurda forma de crime.

De cara, pensei em mudar o rumo da minha “prosa”, até porque, com certeza, terei outras oportunidades de falar das coisas de casa. Não deu outra, a ânsia de repúdio a esses lamentáveis reflexos de uma segurança pública desfalcada, que parecem não ter fim, “falou mais alto”.

De volta ao computador com o pensamento insistentemente voltado, exclusivamente, a esse tema. Queria mostrar minha “indigestão”. Eis que para minha surpresa, naquele mesmo momento, recebi via WhatsApp, uma mensagem de um garoto de 18 anos, leitor e admirador dos meus “contos semanais”, morador na cidade de Presidente Prudente (Marcos Tadeu Gaioti Tamaoki Junior, o grande Marquinhos Espanhol) que “enrolou”, ainda mais, a minha cabeça.

Depois de ler e reler, com muita atenção, a referida mensagem resolvi transformá-la no meu “conto” desta semana, sobretudo porque, esse “menino de ouro” que Deus adicionou, há algum tempo, no meu rol de grandes amigos mostrou, com muita propriedade, o que muita gente “grande” neste mundão quase apodrecido não consegue mostrar.  Vamos lá!

 “… Meu amigo Alemão são pessoas como você que me dão ânimo para viver. Estou cada dia mais desesperançoso com este país. Meu amigo, quais são os princípios escritos na Bandeira Nacional Brasileira? “ORDEM E PROGRESSO”, não é? Pois bem, este governo do PT cujo nome já salienta “PERDA TOTAL” está preocupado com o PROGRESSO antes da ORDEM. Ainda se fosse um PROGRESSO digno, até que aceitaríamos, mas, querem progredir roubando e sendo injustos; aí fazem o quê? Unem-se aos seus semelhantes! Por que não contar historinhas para um “tal” de Barack Obama? Por que não vão com “papinho furado” com a Alemanha, que é o terceiro país mais rico do mundo, o mais rico da Europa e o motor da União Européia? Porque com eles o “buraco” é mais embaixo. O que resta? Fazer amizade com Cuba, Paraguai, México, pois são todos sujos. Hoje, no Jornal Nacional, vi os “arrastões” a banhistas no Rio de Janeiro. Puxa vida, uma cidadã inglesa vem curtir a praia no Brasil e tem todos os seus bens roubados, além de levar uma surra de cinco marmanjos! Essa é a imagem que transparece do Brasil mundo afora! Por isso, somos vítimas de xenofobia em muitos lugares. Quando vamos ao exterior nos preocupamos, apenas, em tirar fotos para ficarmos gabando-nos em redes sociais, ao invés de compararmos os contrastes existentes entre a nossa realidade e a deles. Somos um país digno de lástima! Aí vêm os metidos a inteligentes dizerem que: ‘… Se o Brasil tivesse sido colonizado por Holandeses, tudo seria diferente, seríamos uma potência mundial…’. Essa é uma grande besteira. O Suriname, um país chamado de Guiana Holandesa, foi colonizado por holandeses. E o quê representa o Suriname no âmbito mundial hoje? Porcaria nenhuma. Por isso esta suposição é falsa. Está aí um exemplo de que colonização não é determinante. O Brasil está quebrado por culpa própria e não por causa dos portugueses! Os brasileiros têm o costume de arranjar desculpas, ao invés de encararem a realidade. Por isso, enquanto discutimos a redução da maioridade penal, os americanos estudam como chegar a Júpiter. Esta é a diferença! Portanto, meu querido amigo Alemão, enquanto o Governo não encarar primeiro a ORDEM e depois o PROGRESSO, não obteremos resultados significativos… ”.

Enfim, este é o país onde vivemos, ou melhor, um país todinho quebrado chamado BRASIL. Que pena! Parabéns, grande Juninho!

Não consigo “ir embora” sem deixar a minha pergunta no ar: será que os “picaretas” do Governo Federal já encontraram alguma saída para abraçar os nossos irmãos refugiados que almejam vir para o Brasil, mesmo sabendo que tem muitos brasileiros (por culpa deles) “curtindo” a dor da fome, da miséria e do frio, em todos os cantos dessa grandiosa Nação abençoada por Deus?

Carinhosamente abraço um dos botucatuenses mais ilustres que, para orgulho de toda uma cidade, a partir do mês que vem, passará a ser mais um membro da gloriosa Academia Botucatuense de Letras, meu amigo Ramiro Vieira de Andrade, o queridíssimo de muita gente por esse Brasil afora, Ramiro Viola. Para minha satisfação o filho do saudoso senhor Eduardo Vieira de Andrade, acompanha, semanalmente, os meus “causos” aqui contados.

Igualmente abraço outra figura importante da sociedade botucatuense que também me honra sendo leitor dos meus contos semanais: meu amigo e colega de grupo nas quartas-feiras de futebol, Doutor Lourenço Talamonte, digno Delegado de Polícia, atualmente respondendo pela Delegacia de Bofete.

 

Rubens de Almeida – Alemão

[email protected]

 

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