Prezado leitor, há muitos anos, neste dia 8 de março, Dia INTERNACIONAL DA MULHER, “estufo o peito” para prestar a minha homenagem a todas as mulheres do mundo, em especial as musas brasileiras. Neste meu singelo gesto de admiração e reconhecimento, sempre cito o trecho de uma linda canção, de uma das cantoras que mais vendeu discos nos anos 70 (a nordestina AMELINHA), que diz: “se não fosse a mulher “mimosa flor”, a história seria mentirosa”.
Primeiro, porque sempre gostei da letra dessa música – aliás, uma amostra real de como essas preciosidades, viviam nos sertões nordestinos, nos tempos em que existiam os chamados cangaceiros – e também, por essa composição retratar, com muita propriedade, a vida de uma linda mulher (Maria Bonita) que, mesmo num meio de muita violência, conseguiu seduzir um homem perigoso e cheio de maldades (Virgolino Ferreira, o Lampião) transformando-o num ser dócil e apaixonado pelos seus encantos. E tem mais: se não fosse a mulher “mimosa flor”, de fato, a história seria mentirosa!
“Bão”, se em anos passados, eu jamais deixei de abraçar essas “donas de tudo” entre “nóis” marmanjos, não seria neste ano – por sinal, um período dificílimo – que falharia ao dispensar o meu carinho a todas essas maravilhosas criaturas, sobretudo por que estamos vivendo, já há mais de um ano, uma Pandemia que parece não ter fim e nesse tempo todo, esses encantos divinos, têm feito toda a diferença em nossas vidas, muito especialmente no que tange a saúde da população como um todo.
Talvez, a sociedade brasileira não tenha noção do número de mulheres que, dia após dia, dedicam-se incansavelmente para que a nossa gente permaneça saudável. O nosso Hospital das Clínicas da FMB serve como parâmetro para essa minha comparação. Lá meus amigos, a maioria absoluta dos meus colegas de trabalho é composta por mulheres que, não “brincam em serviço”. Tanto nas enfermarias, bem como nos ambulatórios e no Pronto Socorro, aquele “arzinho feminino” marca presença, com muita força.
Como fã incondicional dessas “joias raras” e por ser muitíssimo abençoado por Deus pois, ELE me agraciou com a chance de ter ao meu lado, várias mulheres (veja na foto acima, as minhas riquezas), entre elas, a minha “metade”, que comigo convive por mais de 50 anos (dona Rose de Almeida); três filhas encantadoras, que só me dão alegrias (Flavia Cristina, Fernanda Carla e Franceli Carolina); duas netinhas, que me transformaram num verdadeiro “bobão” (Ana Clara e Luna Carolina), e um “punhadão” de amigas, que engrandecem minha prazerosa jornada por este mundinho passageiro, com certeza, festejarei bastante essa importante data.
Parabéns, parabéns e parabéns, pelo seu dia, MULHER “MIMOSA FLOR”! Que Deus, na Sua Infinita Bondade, esteja ao lado de cada uma dessas “guerreiras”, durante todo o transcorrer desse maravilhoso dia (8 de março), ofertando-lhes muita alegria e um congraçamento digno da sua grandeza, em especial, àquelas que, muitas vezes, são agredidas brutalmente por picaretas da pior espécie, que se dizem homens.
Já que o momento é todinho de festa, aproveito a oportunidade para cantar o tradicional “Parabéns a Você”, a duas queridas amigas que estão aniversariando, exatamente, no dia de hoje: a sempre solidária com a pobreza, a fome e a miséria do Distrito de Vitoriana, Ondina Silvia Cotrin, e a sempre fina, elegante e gente boníssima, Silvinha “Pituka” Estevan, uma maravilha com quem trabalhei e compartilhei uma amizade muito forte, no Departamento de Saúde Pública da FMB, por longos anos. Parabéns queridas e estimadas amigas!
Rubens de Almeida – Alemão/[email protected]
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