Prezado leitor, estamos vivendo dias jamais imaginados, ou melhor, dias que nunca, em tempo recorde, sonhamos “compartilhar” com a nossa própria família. Até que não foi de tudo, muito desastroso, pois com essa vida agitada que todo trabalhador brasileiro leva, é muito raro ter tanto tempo assim para CURTIR A FAMILIA. Por outro lado…
Essa realidade a mim também foi imposta, afinal, pela minha idade, fui aconselhado a FICAR EM CASA, como se a minha casa fosse a “salvação” da incompetência de muita gente. Pois bem, como sempre fui um “contador de causos” aqui nesta coluna, devo dizer, entre umas e outras coisas, que tudo ficou difícil, de uma hora pra outra. Até para escrever.
Por sinal, estamos tão perdidos (eu, inclusive), que ultimamente, ninguém entende ninguém; eu, por exemplo, não tenho encontrado caminhos nem para a realização deste meu anseio, que é levar a minha mensagem em forma de “causo” pra você que me acompanha semanalmente, até porque, o “baixo astral”, lamentavelmente, também tomou conta de toda a minha inspiração; posso confessar que só não tive problemas sérios de saúde, por conta das vontades de Deus, tal a estupidez com a qual esses tais “especialistas” (não médicos e, muito menos, cientistas) se atreveram CUIDAR DE UMA PANDEMIA. Quanta ignorância nos foi ofertada! Eu mesmo, com toda a “bagagem” conquistada há anos de lutas e lutas, fiquei meio “parece que não sei”!
Tanto o que ”falo” é verdadeiro que, há muitos anos, sempre me lembro do aniversário da nossa querida “veterana” da Avenida Dom Lúcio, a sempre amada e respeitada Associação Atlética Botucatuense que, no último dia 21 de abril, completou 102 anos de uma profícua existência e, neste ano sequer “bati palmas” pra ela.
Igualmente foram os 81 anos de vida, completado no dia 3 de maio, da também amada Associação Atlética Ferroviária. Mesmo tendo ocupado o cargo máximo na diretoria do clube, nos últimos quinze meses, onde “estive” presidente, não encontrei forças para cumprimentá-la publicamente.
Se isso não bastasse, há décadas, geralmente no segundo domingo do mês de maio, faço circular uma carinhosa coluna em homenagem a todas as mães do mundo. Ou as nossas mães não merecem estes e outros cumprimentos? Que pena! Nada disso aconteceu neste ano de 2020; aliás, um ano que, com certeza, não ficará gravado na minha memória.
Mas, como diz o dito popular: “VIDA QUE SEGUE”, vamos adiante! Nesta semana, quero esquecer tudo e lembrar tão somente de uma categoria profissional que sempre “fez a diferença” em todo o Brasil: os nossos ASSISTENTES SOCIAIS. Quero encher o meu coração para prestar a minha homenagem a essa categoria profissional que, certamente terá um árduo trabalho pela frente, em todos os cantos deste Brasil Brasileiro.
Tenho em mente que isso ocorrerá devido à irresponsabilidade de muitos dos nossos governantes. É só esperar! Tão logo essa Pandemia se despeça de “nóis” brasileiros, o VÍRUS SOCIAL tomará conta de todos os lares e, nesse “combate”, não veremos nenhum político “chamando pra si” a responsabilidade de ajudar a quem precisa, e SIM “jogando no colo” desses profissionais, os tão fundamentais ASSISTENTES SOCIAIS, toda irresponsabilidade causada (estou antecipando esse caos) em detrimento da nossa gente.
Não vou me alongar mais nas muitas críticas que posso fazer, democraticamente (todas com fundamentos), a muitos desses “bam, bam, bam”, que habitam esse universo imundo da política nacional (oportunamente, deixarei a minha opinião sobre essa vergonha), mesmo porque, o foco deste meu “conto”, é deixar o meu afetuoso abraço a todos os ASSISTENTES SOCIAIS do país.
Quero também que Deus, com Toda a Sua Infinita Bondade, acabe logo com esse “festival” de hipocrisia (sei que serei questionado por isso) que tomou conta de todos os lares de maneira bastante TERRORISTA e, que ELE continue me proporcionando muita LUZ e CHÃO para que eu, como cristão e cidadão do bem, continue fazendo a minha parte neste mundinho de ninguém.
“Bão”, vamo que vamo! Através da “mestre das mestres” Solange de Moraes, uma professora Classe A aqui da terrinha, assistente social respeitadíssima em toda a comunidade da nossa conceituada UNESP, este simples cidadão que veio ao mundo exatamente neste dia (15 de maio), data em que se comemora o DIA DO ASSISTENTE SOCIAL, cumprimento um a um, todos esses maravilhosos profissionais, em especial, todos os profissionais do Serviço Social do HC da UNESP e da Secretaria Municipal de Assistência Social, por tão nobre data. Que Deus continue sempre ao nosso lado, muito especialmente, depois do “desenrolar” dessa Pandemia! Parabéns, ASSISTENTES SOCIAIS de todo o país, pelo seu dia!
Por fim, com o coração “pulsando” bem levemente, deixo a minha HOMENAGEM PÓSTUMA à querida cunhada Odete Wincler de Almeida, esposa do meu irmão (também unespiano), Jairo de Almeida, que nos deixou, neste dia 14 de maio, para ir ao encontro do Senhor. Que ELE, o Todo Poderoso dê a todos nós, principalmente às princesas Fabiana e Marcela; aos genros Rogério Bazzo, e o estimado Doutor José Luiz Teixeira, filho do meu grande amigo – ex-presidente da AAB, dos meus bons tempos de Diretor de Divulgação da “veterana”, Odair Pedro Teixeira; e ao “paizão” Jairo de Almeida, todo conforto necessário para superarem a triste dor dessa partida. Até qualquer dia, estimada Odete. Com certeza, um dia voltaremos a nos encontrar!
Rubens de Almeida – Alemão/[email protected]
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