O TRISTE ADEUS AO MEU GRANDE  IRMÃO DONIZETI MANZINI

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O TRISTE ADEUS AO MEU GRANDE  IRMÃO DONIZETI MANZINI 29 abril 2019

É minha gente, a cada dia que passa, caminhamos a passos largos para um abismo sem dimensões. Nem parece que estamos vivendo num mundo que, como é do conhecimento de todos, um dia deixaremos de “habitar” por aqui. Entre nós, tudo está de “ponta cabeça”. Não estamos nem aí com o nosso viver. Só valorizamos a vida quando ficamos expostos à perdas irreparáveis. Que pena!

Para ser mais “claro” nestas minhas colocações, vou utilizar o trecho de uma música maravilhosa (FOI), dos campeões sertanejos, Zezé Di Camargo & Luciano, para comprovar a realidade que temos que ter em mente: “COMO A VIDA VAI, SEM SE DESPEDIR; SÓ PRA VER FICAR QUEM DEIXOU DE IR…” Que “baita” verdade! Caro leitor, se um dia você ouvir este verso, qual será a sua postura de vida dali para frente? Você irá valorizar mais o seu olhar, dia após dia, em relação ao aparecer do sol nas lindas manhãs, – por sinal um retrato claro de que Deus lhe proporcionou mais um dia de vida – por exemplo, ou continuará achando que permanecerá para sempre neste mundo que não é de ninguém?

Pois bem, essa incerteza da hora da partida a que me refiro, “bateu em nossa porta” nos últimos dias, mais precisamente no sábado de aleluia, ocasião em que um amigo inseparável, muito mais que irmão, que posso afirmar com muita clareza: era um cidadão da mais alta classe no mundo da SOLIDARIEDADE e da GENEROSIDADE (DONIZETI MANZINI), viu o seu coração (a nossa mola mestre em tudo e pra tudo) dar mostras de que iria parar. Senti-me inútil perante aos propósitos divinos. Deus, quanta agonia! Quanto sofrimento! Quanta correria para salvá-lo! Infelizmente, tudo em vão. Lamentavelmente, por esses caminhos traçados pelo nosso PAI, ele nos deixou para ir morar no céu, ao lado do SENHOR. Que tristeza!

Bão”, agora, tenho que falar um pouco, um pouquinho só desse ente queridíssimo que nos deixou precocemente. Tentar mostrar quem ele foi e, o que ele mais almejava quando esteve entre nós, aqui neste mundinho passageiro. Pra mim, isso é fácil demais, até porque, convivi com esse gigante por mais de quarenta anos e, nesse tempo todo, aprendi a conhecer e enxergar o tamanho do seu berço, ou melhor, sentir a generosidade da sua alma. Por sinal, esse moço de uma simplicidade incomum deveria ter sido reconhecido pela nossa Casa de Leis, como CIDADÃO BOTUCATUENSE, por suas qualidades. Essa alma abençoada jamais deixou de acolher quem precisava “daquele abraço” nos momentos de dificuldades. Esse jovem e vitorioso senhor que, na sua infância na cidade de Jau, sua terra natal, foi de tudo um pouco na vida profissional, e que depois se atreveu a vir para Botucatu trabalhar de “vendedor de pão” na famosa Padaria do Grizzo, na Vila Antártica, na década de 70, não virou um empresário grandioso por acaso. Claro que a sua dedicação e o seu arrojo em buscar caminhos vitoriosos iniciado na cidade de Carapicuiba, lhe proporcionou a oportunidade de hoje, ser dono de quatro lojas aqui na terrinha, no entanto, com toda certeza, aquele seu jeito generoso de cuidar das pessoas foi o maior responsável por todo esse sucesso alcançado.

Mais uma vez, insisto em voltar ao inicio desta minha manifestação; quero tão somente confirmar que os dizeres dessa linda canção: “COMO A VIDA VAI, SEM SE DESPEDIR; SÓ PRA VER FICAR, QUEM DEIXOU DE IR…” são, de fato, muito verdadeiros. Tanto que meu amigo Donizeti Manzini partiu, sem ao menos dizer um único adeus a “nóis” que, permaneceremos mais um pouquinho (não sabemos até quando) por aqui. Essa grande figura humana que sensibilizou toda uma cidade, por conta do seu falecimento, ocorrido na última terça feira (23/04), deixará, entre nós, além de um enorme legado, um rastro enorme de saudades.

“Nóis” que compomos essa grande família “ACONTECE BOTUCATU”, também sofremos muito e estamos entristecidos demais, uma vez que Donizeti Manzini foi o primeiro “padrinho” (com a palavra o amigo Quico Cuter) desse informativo eletrônico que é muitíssimo respeitável aqui na terrinha. Lamentável, muito lamentável!

Querido e inesquecível amigo, descanse em paz. De onde você estiver, procure caminhos para fortalecer, cada vez mais, a sua linda família, muito especialmente a sua outra metade, a também minha amiga Vera Manzini. Não tenho dúvida nenhuma de que ELE, o nosso PAI, o recebeu com todas as honras que um filho diferenciado faz por merecer. Até qualquer dia meu irmão. Com certeza um dia voltaremos a nos encontrar.

Rubens de Almeida – Alemão/[email protected]

 

 

 

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