A vida de contador de causos é, de fato, meio complicada; quanto mais pensamos estar livres de equívocos nessas andanças por este mundo da informação, mais nos aproximamos de deslizes que, ? s vezes, causam-nos dissabores totalmente alheios ? nossa vontade.
Pois bem, caro leitor, na última edição do Jornal da Associação dos Servidores da UNESP – talvez, pelo carinho que tenho por esta importante entidade de classe e, mais ainda, pelo fato de ter estado presidente, por três mandatos consecutivos nessa, que é a maior associação de toda a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – pedi um espaço naquele Informativo para poder falar aos queridos associados um pouco do que aconteceu naquela casa durante a última década, muito especialmente, sobre a posse do Presidente eleito recentemente.
Claro que abri o coração para relembrar fatos marcantes ocorridos nos últimos anos e, ao mesmo tempo, mostrar dados que comprovam um crescimento brutal (em todos os sentidos) dessa associação que, entre outras prioridades, preza o bem estar de todo o seu quadro associativo.
Achei que tinha sido muito feliz naquele relato, uma vez que, tentei mostrar um pouco de tudo o que vivenciei nesses meus quarenta e tantos anos de trabalho na Instituição UNESP. Posso até ter sido um historiador cheio de saudosismo, haja vista que contei alguns LANCES DE UMA HISTÓRIA VIVIDA COM MUITA INTENSIDADE, porém, cometi um erro imperdoável logo na capa do jornal.
A empolgação em querer levar uma mensagem festiva ? queles sócios, fiéis leitores de tudo o que ocorre lá pelos lados da nossa ASU, acabou me forçando a mencionar no título daquele texto que o Presidente empossado, Marcos Araujo de Matos, era O MAIS, quando na verdade quis dizer, UM DOS MAIS JOVENS PRESIDENTES DA HISTÓRIA DA ASU.
Obviamente que este engano grotesco conseguiu magoar alguém, sobretudo, porque outro grande comandante da entidade de um tempo que, infelizmente ficou para trás, é quem faria jus a essa menção.
Entretanto, como nóis gosta de citá nos nossos contos semanais, coisas bonitas e prazerosas, aproveito a oportunidade para, depois de três meses, pedir desculpas pela derrapada cometida no referido artigo – aliás,uma mensagem que chegou para os mais de três mil associados – e, o mais importante, para homenagear, publicamente, um dirigente acima da média, que, diga-se, contribuiu muito para que eu, nos seis anos em que estive presidente da nossa querida e conceituada ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNESP, pudesse pisar num chão muito bem preparado por ele e seus companheiros de diretoria: o sempre respeitado e admirado, Jairo de Almeida.
Como tenho por hábito, nas minhas escritas semanais, abraçar algumas pessoas que me dão a honra de serem meus leitores ou compartilharem da minha amizade, hoje, abraço calorosamente um dos doze irmãos da família do saudoso casal, Dona Tereza e Antonio de Almeida: meu querido irmão Jairo de Almeida.
Prezado mano, a vida é mesmo assim; nem sempre a nossa memória consegue ser perfeita. Infelizmente, fui traído pela emoção em ver um menino (aliás, também lotado na sua Botânica) que lapidei quando estive no poder, ocupar um cargo que, coincidentemente, também ocupamos.
Tenha certeza, grande irmão e aguerrido companheiro de muitas conquistas, se você não foi o maior, seguramente está entre os mais atuantes Presidentes da nossa querida associação; tanto isso é verdadeiro que, quando fui escolhido, através do voto, para comandar os destinos da ASU, de cara, pedi a Deus que me propiciasse algo idêntico ao acontecido nas suas gestões como presidente dessa gloriosa Associação de Servidores.
{n}Rubens de Almeida – Alemão
[email protected] {/n}