Que beleza! Graças ao bom Deus, mesmo com o país todinho descontrolado, à mercê de todo tipo de bandidagem e corrupção, ainda existem pessoas que conseguem pensar no bem da sociedade. Pois bem, foi com essa sensação que, como Presidente de um clube social e esportivo do tamanho da conceituada Associação Atlética Ferroviária, entendi o propósito do nosso Diretor Social, Wilsinho Antunes quando sugeriu dar o nome para a costumeira Seresta que o clube realiza mensalmente de SERESTA AZUL. Que “baita” exemplo de cidadania!
Sabedor da “folga” que todos “nóis” integrantes desse “time” de marmanjos temos, esse moço que nunca mediu esforços para que todo tipo de congraçamento festivo seja coroado de um êxito total, foi logo “chacoalhando” tudo e todos. Não pensou duas vezes em realizar uma festança das boas e, ao mesmo tempo, alertar todos os frequentadores (homens) do clube a se cuidar, ou melhor: entender que a prevenção de doenças é o melhor caminho para uma saúde perfeita.
A seresta (como de costume) foi muito bonita e, “pra” lá de animada pela Banda Paulistana COCO MAMBO; um “punhado” de associados e demais convidados (de diversas cidades da região) curtiram uma noite maravilhosa. Por lá tinham “dançarinos” representando clubes da cidade (Nilceu Giacóia, eterno Presidente do Botucatu Tênis Clube): Jânio Gonçalves e Dinho Herbst (Presidente e Diretor Social, respectivamente, da gloriosa Associação Atlética Botucatuense) e outros tantos seresteiros que, com certeza, aproveitaram para curtir um baile grandioso, num salão todo “pintado” de azul.
Palmas, muitas palmas, para o casal Rose e Wilsinho Antunes que, é bom que se diga, vêm fazendo toda a diferença nesse importante departamento da nossa Ferroviária e, o mais importante ainda, conseguindo sucesso absoluto em todas as suas promoções.
“Bão”, agora, de maneira bem ao nosso jeitinho, vou abrir o coração para falar de “nóis”; para matar saudades de coisas prazerosas que, infelizmente, ficaram para trás; relembrar, em forma de saudosismo, de um tempo repleto de dedicação, lutas e comprometimentos, que se transformaram em um “conto” gostoso de ser rememorado, ou melhor, num “causo” que muita gente gostaria de contar, por sinal, uma história que tem como ator principal, um “ferroviário” muito acima da média, o inesquecível radialista dos bons, Doutor Plínio Paganini: do título de SÓCIO REMIDO que recebi, naquela mesma noite.
Querido leitor, o “relógio do tempo” não para mesmo! Passaram-se quarenta e um anos do dia em que o grande esportista, Plínio Paganini, um cidadão extremamente dedicado, que tinha encerrado o seu mandato como Prefeito Municipal, chamou o “menino” Alemão, para junto dele e de outras figuras maiúsculas aqui da terrinha, executar um grande e ambicioso projeto, ou seja, tentar transformar a nossa amada Associação Atlética Ferroviária num dos clubes mais completos de todo o interior do Estado.
Montamos um grande “time” e saímos à luta. O objetivo maior do grupo era, logo de cara, captar sócios e mais sócios. Com um quadro associativo forte, a execução do projeto era questão de tempo. Foram anos e anos de uma luta “sem fronteiras”. Graças a competência e experiência desse grande comandante, tudo foi sendo concretizado e, com o passar dos anos, o clube que só tinha dívidas, transformou-se nessa maravilha que hoje é.
Como disse, muita gente gostaria de contar lances e mais lances desse grande sonho – hoje, uma gostosa realidade – porém, quis Deus que eu fosse um dos primeiros a ser premiado com tudo aquilo que sonhamos juntos. A partir de agora com as bênçãos DELE, terei o meu nome registrado na história desse clube que se não for o maior, certamente está entre os mais tradicionais da região.
Com muita alegria, a partir daquele baile sou mais um SÓCIO REMIDO do clube, aliás, por ironia do destino, recebi esse presente das mãos de outro “presidente de peso”, meu amigo Jânio Gonçalves, máximo mandatário da nossa “veterana” da Avenida Dom Lúcio, que também me honrará com essa premiação, até porque, também sou associado daquela maravilha que está “habitada” desde 1918, nos altos da Avenida Dom Lúcio, há longos quarenta e tantos anos. Eta “nóis”!
Encerrando este texto quero pedir desculpas ao meu particular amigo André Godinho, digno responsável pela Secretaria de Comunicação do Município que me enviou uma pesquisa de satisfação sobre os primeiros meses da gestão Mário Afonseca Pardini, por ainda não ter me manifestado sobre o assunto.
Como acompanho bem de pertinho, o trabalho desse grande gestor público e, mais ainda, por estar, como cidadão, muitíssimo interessado na conclusão de muitas obras do seu governo (o asfalto da entrada do bairro da Mina, por exemplo), optei por mostrar a minha opinião um pouquinho mais adiante.
Por fim, quero abraçar afetuosamente quatro “botocudos” especiais que me dão a honra de serem leitores das minhas narrativas semanais: meus amigos José Carlos Viadana; Alcides Michelim, homem forte das empresas MICHELIM e os Doutores Ernesto Miraglia, médico conceituado da nossa Misericórdia Botucatuense, e o sempre solidário e voltado ao bem estar do próximo, Antonio Henrique Nicolosi Garcia.
Rubens de Almeida – Alemão
Compartilhe esta notícia