Uma bela e significativa solenidade foi realizada na tarde da última segunda-feira (26 de maio), na sede da Corporação do 12º BPMI – Batalhão do Policiamento Militar do Interior, lá nos altos da Avenida Dom Lúcio, organizada pelo seu comandante Tenente Coronel Jorge Duarte Miguel, para coroar alguns dos seus oficiais.
Além da entrega das insígnias de Major PM (para os Ex-Capitães PM, José Semensati Junior, Aleksander Toaldo Lacerda e Kátia Regina Firmino Christófalo), da promoção a Capitães PM (dos Ex-Tenentes PM, Marcelo Comejo Noronha e Kleber Batista de Oliveira) e também dos novos Tenentes PM, Roberto Afonso Cabrini, Marco Antonio da Silva, Willian Borgato Filho e Fernando Luiz Malagutte, todas publicadas no Diário Oficial do Estado, outras homenagens foram prestadas a policiais que, por méritos, destacaram-se no cumprimento do dever: o Cabo PM Ricardo Vaz e os Soldados PMs, Gilberto Aparecido Pipo e Juliana Aparecida Rodrigues da Silva, condecorados com a Láurea de 5º Grau e o Tenente PM Anderson Mariotto com a Láurea de 3º Grau.
Bonita, marcante, concorrida (o local das condecorações estava totalmente ocupado por familiares, colegas e convidados dos policiais reconhecidos), muitíssima emocionante, sobretudo porque quando o assunto é reconhecimento, “nois”, trabalhadores (de qualquer categoria profissional), nos envaidecemos muito e, acima de tudo justíssima. Assim ocorreu esse grandioso “encontro” projetado pela cúpula da PM local, exclusivamente, para “abraçar” os seus mais destacados “colaboradores” e ofertar solidariedade a outros três dedicados profissionais da corporação (José Semensati Junior, Aleksander Lacerda e Kátia Christófalo) que, de maneira brilhante subiram mais um degrau na carreira militar.
Desde as homenagens feitas aos PMs, até a mensagem enviada pelo Comando ao final daquele ato solene, tudo foi impecável; no entanto, não tem como negar que o mais prazeroso de tudo, foi assistir a “subida ao pódio”, de três amigos, vencedores de uma “corrida” difícil e magistral – que, somente eles conseguirão dimensionar o tamanho das dificuldades encontradas ao longo de toda a trajetória – ainda mais, com este feito sendo conquistado num país injusto, cheio de artimanhas e sempre “articulado” por picaretas da pior espécie.
Confesso que, como convidado especial desse acontecimento histórico para muitos e muitos policiais me senti feliz, orgulhoso e profundamente realizado com tudo o que presenciei.
Primeiramente, pela honra em ser convidado para um evento dessa magnitude, aliás, muito bem conduzido pelo Capitão PM Mauricio Lanhoso de Lima. Depois, porque tive a grata satisfação de ver um filho diferenciado – o agora Major PM José Semensati Junior – um cidadão que se dedica, cotidianamente, de “corpo e alma”, com vistas a um crescimento constante de toda a Corporação da gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo ter conquistado (junto de outros dois “baitas” oficiais) uma “medalha” dessa grandeza. E, por fim, pelo fato de ter assistido, ao final dessa “festança”, uma verdadeira aula de civilidade, cidadania e de como viver pelo bem, ministrada por um comandante (Tenente Coronel Jorge Duarte Miguel) que, infelizmente, já está em fim de carreira (tendo, inclusive, anunciado, naquela tarde, a possível data da sua aposentadoria), mas que ainda tem a missão de comandar um dos mais importantes Batalhões de Policiamento de todo o nosso Estado: o 12º BPM I.
Querido amigo, Coronel Jorge, como de costume, mais uma vez, o seu pronunciamento foi admirável e comovente. Neste Brasil brasileiro, norteado apenas por políticos e “politiqueiros”, são poucas as pessoas que se preocupam com aqueles que estão ao seu redor. Adorei a maneira como você se portou perante os seus comandados. Posso lhe assegurar, sem medo de errar, que suas palavras, por sinal, impressionantemente bem colocadas (não era “pra” menos), além de servirem de exemplos para muitos dos seus subordinados, ainda fortalecerão (e muito) a continuidade de todo o meu aprendizado.
Aos policiais premiados naquela tarde, os meus maiores aplausos e a torcida para que isto volte a se repetir em suas vidas. Já àqueles que subiram mais um degrau nessa árdua e difícil carreira, muito mais do que isso: que tenham, daqui por diante, dias e dias de muitas glórias, conquistas e, principalmente, bastante sucesso nas suas novas funções. Parabéns a todos.
De novo, peço licença aos meus leitores para dar, através desta coluna, um “puxão de orelhas” em duas pessoas especiais que prezo muito: meus amigos, Fátima Baldini e Carlos Negrizoli, Presidentes do SINCOMÉRCIO e SINCOMERCIÁRIOS, respectivamente. Esses dirigentes (não sei qual foi dos dois, ou se foram ambos), infantilmente, abriram mão de um dos trunfos mais poderosos e importantes no trato à solução imediata dos mais variados problemas que pairam entre nós: a conversa.
Lamentavelmente acompanhei todo o desenrolar dessa estúpida polêmica criada em torno do comércio local. Acho que “nóis” todos que vivemos o dia a dia desta hospitaleira e acolhedora “CIDADE DOS BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS” (Prefeito, vereadores, comerciantes, comerciários, órgãos de imprensa e, principalmente, os responsáveis pelos respectivos sindicatos) tínhamos que sentar, um ao lado do outro e, na base da conversa, decidir o melhor para todas as partes, principalmente, para a sociedade.
Confesso que fiquei indignado com tudo o que vi e ouvi nas duas sessões da Câmara Municipal que foram programadas para discutir esse assunto. Aliás, como CONSUMIDOR do comércio local, vou mostrar somente alguns pontos que, na minha visão não deveriam ter ocorrido (claro que respeito outras opiniões, no entanto…).
Então proponho a reflexão: meus amigos, “pra” que trazer lideranças de outros municípios (todos uniformizados e alguns deles totalmente “dominados”) para discutir assuntos que dizem respeito tão somente a nós, botucatuenses? Lamentavelmente, assisti a agressão cometida contra o meu colega aqui do “Diário”, Haroldo Amaral. Quanta falta de civilidade! Então eu pergunto: seria isso mais um desses “golpes” politiqueiros que já viraram moda por todo o Brasil? O tempo, certamente dirá.
Por que “recrutar” e expor tantos policiais para dar cobertura a uma reunião ordinária da Câmara Municipal (de uma cidade Universitária) que analisaria, apenas um assunto normal como esse? Foi muito triste, na última segunda-feira, ver tantos componentes das forças de segurança do município (próximo de cinqüenta), parados em frente e ao lado do prédio da Câmara, e saber que a cidade estava totalmente desguarnecida. Quanta falta de credibilidade!
Agora, a última indagação: por que os vereadores botucatuenses, nossos legítimos representantes (infelizmente o meu não está mais entre nós, senão…), em nenhum momento se preocuparam com o consumidor – a única que “lembrou” de modo bastante vago foi a Rose Ielo – afinal, se não existisse CONSUMIDOR, não existiria COMERCIANTE e, muito menos COMERCIÁRIOS, logo, o problema também não existiria; estou certo ou estou errado? Ah, por que não aproveitamos esse triste momento para reciclarmos esse horário arcaico de funcionamento do comércio; por exemplo, abrindo mais tarde (às 11 horas) e fechando às 20 horas? Com certeza, todos nós ganharíamos.
É, prezados leitores, graças a Deus, tudo acabou bem; claro que teve gente que se machucou muito, entretanto… Paciência, a vida é mesmo assim: quem procura acha, diz o velho refrão!
Fechando este “conto” especial, abraço carinhosamente um dos “botucudos” mais solidários de toda a nossa cidade que, na quinta-feira que passou (22/05), completou mais um ano de vida: meu inseparável amigo Francisco Guedes, o famoso Comboy Noel, do Distrito de Rubião Junior. Parabéns pelo aniversário, grande “companheiro de estrada”!
Rubens de Almeida – Alemão
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