É minha gente, de fato, a nossa querida e acolhedora “CIDADE DOS BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS” é a terra da solidariedade, onde grande parte do seu povo demonstra como devemos tratar os nossos irmãos mais necessitados.
Novamente tivemos a oportunidade de comprovar a generosidade desta população a quem me refiro, mais especificamente, de alguns funcionários dos setores de RX e HEMOCENTRO, do Hospital das Clínicas da Unesp; do Fundo Social de Solidariedade do Município – cujas ações são desencadeadas pela primeira dama, Raquel Ferronato Cury – e de alguns “botucudos” que encontraram no gesto de ajudar o próximo, uma prazerosa maneira de bem viver (o ilustre Presidente do Poder Legislativo Botucatuense, Vereador André Rogério “Curumim” Barbosa e vários amigos do seu Chico Cezar, do Distrito de Rubião Junior) num trabalho benemérito de destaque realizado em Botucatu.
Desta vez, os inúmeros “voluntários de Deus” existentes aqui elegeram um lugarejo muito carente e distante de Botucatu para beneficiar, ou seja, um “bairro” situado nas proximidades do Rio Bonito (Porto Said), cuja comunidade é composta, quase na sua totalidade, por profissionais da pescaria e familiares. Aliás, a pesca é uma profissão que, nos últimos tempos, em decorrência dos efeitos da natureza, vem sendo muito castigada, a ponto de não “justificar” o ganha pão dos pescadores.
Enfim, a cidadania posta em movimento, resultou em nada menos do que 44 famílias assistidas e “presenteadas” com uma cesta de alimentos básicos, arrecadados de quilo em quilo por muitos dos nossos amigos. Que maravilha!
Claro que somente o oferecimento desta cesta de alimentos não conseguirá equacionar a vida deficitária que aquelas famílias (muitas delas com cinco ou seis crianças) ora vivenciam, até porque esses irmãos necessitam de muito mais; no entanto, a ajuda projetada e bem delineada pelos componentes do Grupo de Amigos de Vitoriana, muitíssimo bem “capitaneada” pela amiga Ondina Silvia Cotrim, veio em boa hora. Acredite, prezado leitor, entre aquelas inúmeras famílias, existiam algumas que sequer sabiam o que dar de comer aos filhos no dia seguinte, pois não tinham nada em casa. Que país é este? Será o Brasil do famigerado e eleitoreiro programa “Fome Zero”? Quanta enganação!
Infelizmente, esta é uma triste realidade que castiga grande parte da população brasileira e é vivida até por uma coletividade diferenciada como a sociedade botucatuense; uma população que, com as graças DELE, o nosso PAI e a competência dos seus gestores (pelo menos de seis anos para cá) sofre ainda, porém nem passa perto dos dissabores enfrentados pelos nossos irmãos que vivem em regiões mais carentes deste país, totalmente norteado por “picaretas” da pior espécie.
Graças a Deus, aqui em Botucatu, a miséria e a pobreza são remediadas por cidadãos do bem e combatida com veemência pelo assistencialismo, diferentemente de outros cantos deste Brasil totalmente injusto.
É importante dizer que além desse auxílio dispensado às famílias do Porto Said pelos amigos de Vitoriana, também a Secretaria de Assistência Social do Município e outros grupos de pessoas solidárias vêm dispensando a sua contribuição para que, pelo menos, a dor da miséria, da fome e do frio não continuem marcando presença nos lares daquelas famílias de pescadores.
“Nóis” (todos os componentes do Grupo de Amigos Voluntários), que já há alguns anos “abraçamos”, de um jeito bastante carinhoso, muita gente daquela região que margeia o tradicional Rio Tietê (Vitoriana, Porto Said, e Alvorada da Barra, principalmente) e que temos um “punhado” de parceiros fortes e solidários à dor do próximo, precisamos fazer um apelo a toda a sociedade botucatuense: venham conosco. Necessitamos de mais gente para compor esta nossa corrente do bem. Com certeza, quanto mais braços vierem ao nosso encontro, mais forte será o nosso abraço!
Parabéns, queridos amigos, Ondina Silvia Cotrin, Wagner ¨Wawa¨ Rodrigues, Marcelo Miqueleto, Andiara Roberta Ferrari, Aparecida Diaz e José Antonio Diaz Batista (nossos representantes do Grupo de Amigos Voluntários), pelo “baita” êxito alcançado num evento que, infelizmente, temos que dizer, “judiou” demais do nosso coração. Parabéns a todos!
Como não abraçar duas figuras maiúsculas daquela comunidade, por também serem peças fundamentais no sucesso desta “empreitada”. Envio um carinhoso abraço às senhoras Edileuza Souza Carneiro e Cristiane da Silva Carias, duas fantásticas mulheres, líderes autênticas (uma delas, líder comunitária na região) daquele sofrido povoado, que também “fizeram a diferença” neste nosso querer ajudar!
Em ritmo “pra” lá de solidário e acolhedor, através do meu eterno representante em todos os colegiados da Unesp (desde os tempos em que estive Presidente da ASU – Associação dos Servidores da UNESP), Antonio Roberto Mauad, o queridíssimo Toni Turquinho, abraço todos os vinte e quatro leitores que, por email, mensagem e até mesmo pelo celular, honraram-me com palavras de elogios pelas colocações que fiz na minha última coluna. Obrigado a todos!
Rubens de Almeida – Alemão
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