É, minha gente, o título deste conto pode até soar extravagante e provocativo, mas usei esta chamada intrigante justamente por ter propriedade e conhecer bem de perto as raízes que ali se firmaram e consolidaram a grande estrutura que hoje ostenta a querida Associação Atlética Ferroviária (AAF). Aliás, o tricolor da baixada pode sim, ser considerado um fenômeno social e esportivo que é a razão do bem viver de muitas e muitas famílias componentes de seu respeitável quadro associativo.
Prezado leitor, neste dia 03 de maio, a nossa querida e amada AAF comemora 75 anos de fundação e, o mais importante, festeja o seu Jubileu de BRILHANTE.
Claro que muita coisa boa já ocorreu por lá, culminando nesse crescente admirável, no entanto, como integrante da Diretoria do amigo João Francisco Chavari, há muitos anos, vou tentar contar ? queles que me acompanham, o segredo da profícua Ferroviária.
Meus amigos, primeiramente, não tem como negar que o pique de alguns dos nossos antecessores foi de extrema valia para a permanência do projeto de construção de um clube poliesportivo diferenciado em todo o Estado, que, se diga, foi traçado por um esportista dinâmico, muito competente e, o mais importante, arrojado em todos os sentidos, que transformou um clube de vila nesse gigante que hoje é a AAF: o saudoso e inesquecível radialista Doutor Plínio Paganini.
Por outro lado, devemos ter a noção de que a atual diretoria da Ferroviária, desde que foi chamada para administrar o clube (após um triste e melancólico fato ter ocorrido já, há alguns anos, o que levou a demissão maciça dos dirigentes da época, no início dos anos 2000), sempre comprou qualquer tipo de briga, desde que fosse para o bem do clube.
Lá pelos lados da baixada, tudo é alegria; o nosso Tricolor, com as graças de Deus e a dedicação de um montão de pessoas comprometidas, trilha com muito mais solidez. Os caminhos para todo tipo de dificuldades são sempre mais curtos, tal a base construída nesses anos todos de uma administração totalmente voltada para o desenvolvimento do clube.
Nos dias contemporâneos os diretores da Ferroviária não pensam duas vezes em fazer um melhoramento que traga benefícios aos associados, mesmo que eles custem fortunas aos cofres do clube. A maior prova disso é o investimento feito na remodelação total de sua academia, nos últimos dois anos. Acreditem, foram investidos nada menos do que um R$ 1 milhão e oitocentos mil aproximadamente e, o mais importante, sem um tostão financiado, ao contrário, todo investimento foi pago dentro do prazo programado.
Não é só a academia que recebeu atenção da administração atual. O conjunto de piscinas e a piscina térmica; a sauna, o campo de futebol, o Ginásio II onde são realizadas as tradicionais serestas; além, é claro, da construção do bonito campo de grama sintética que, sem sombra de dúvidas é a menina dos olhos dos marmanjos associados do tricolor; tudo isso veio contemplar todo o quadro associativo nesses anos todos.
A nossa Ferroviária caminha a passos largos para se transformar num dos maiores clubes poliesportivos do interior de SP. Atualmente o seu quadro associativo ultrapassa a marca de 4 mil sócios (pagantes) e, com certeza, essa receita virá contribuir, em muito, com o crescimento patrimonial do nosso Tricolor.
Enfim, hoje, o nosso clube esbanja resistência e, mais ainda, vive um dos momentos mais especiais de toda a sua história. Sem medo de errar posso estufar o peito e dizer exatamente o que disse no título desta homenagem: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA FERROVIÁRIA: QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ!
Para comemorar essa data tão significativa, além das diversas competições esportivas, teremos a realização de uma grandiosa seresta na noite do próximo sábado (10/05), véspera do Dia das Mães, que contemplará, com muito entretenimento, todas as rainhas dos nossos lares: as Mães.
Parabéns, tricolor botucatuense pelos seus 75 anos de glórias. Parabéns, querido amigo João Francisco Chavari, pela maneira elegante como agrega diretores e conselheiros num único objetivo. Parabéns, grande colegiado de pessoas que contribuem com suas mensalidades e que são a razão deste avanço que a nossa Ferroviária vem tendo nos últimos tempos por festejar uma data dessa relevância.
Como forma de abraçar todo o quadro de sócios dessa agremiação que adquire cada vez maior destaque, escolhi entre todos, um grande ferroviário para, através dele, cumprimentar, um a um, todos os integrantes dessa respeitável massa: meu querido paizão Orlando de Almeida, um dos sócios mais antigos do clube.
Rubens de Almeida – Alemão
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