A vida de colunista é, de fato, muito complicada. Vez ou outra, a falta de inspiração toma conta da imaginação, porém, na maioria das vezes ocorre o contrário; são diversos os temas a serem debatidos e levados ao leitor em forma de opinião.
E foi exatamente assim que me senti na semana passada: fiquei perplexo diante da grandiosidade da proposta da nossa ilustre Presidente da República, Senhora Dilma Rousseff – que propõe uma revolução na saúde para a nossa gente – e pensei em mostrar aos meus leitores tudo o que penso da precariedade desse setor em todos os hospitais brasileiros.
Também é verdade que ficaria muitíssimo satisfeito se, nesta semana, pudesse dar minha opinião sobre as babaquices cometidas pelo atual Ministro do Trabalho, senhor Carlos Lupi, tão logo veio ? tona a denúncia de irregularidades no seu Ministério. Aliás, num dia, esse ilustre homem público, deu uma de machão e, no outro, bem mansinho, fez juras de amor ? nossa Presidente. Quanta estupidez!
Nem uma coisa, e nem outra. Achei melhor estar circunscrito aos assuntos mais próximos da nossa comunidade e resolvi escrever sobre os lances da grande volta por cima dada por um baita profissional da imprensa botucatuense, na última semana, meu amigo de infância, Rubens Roberto Herbst.
Há muitos anos, Rubão, como é carinhosamente chamado por todos, para a alegria dos seus ouvintes, todas as tardes, levava ao ar, o badaladíssimo programa A VOLTA DO SUCESSO, onde executava grandes sucessos de épocas passadas, aos amantes da boa música.
De repente, por mudanças na emissora, o público saudosista, que adora relembrar os bons tempos idos, ficou sem essa maravilha. Agora, depois de quatro meses longe dos microfones, esse campeão de audiência, voltou ao lugar de onde jamais deveria ter saído: na Rádio Emissora de Botucatu.
Prazerosamente, marquei presença durante os sessenta minutos do seu programa inaugural e, sem medo de errar, posso dizer que vivi um dos momentos mais emocionantes de todos os anos que partilho harmoniosamente com os meus companheiros de imprensa local.
Somente uma música foi tocada (Jesus Cristo, do Rei Roberto Carlos) já motivou a maiúscula participação dos seus fãs ouvintes, desejando-lhe uma boa volta. Foram sessenta minutos de uma contagiante participação dos fãs (não foram poucas).
Desde os amigos que trabalharam ao seu lado (Márcio Paes de Almeida, Benedito Santa Rosa, Vieirinha de Andrade e Valdemir Ramos) passando por autoridades (algumas, religiosas como o querido Padre Paquito), jornalistas (entre os quais, a Rose Fernandes, do Jornal Universo Feminino), até o mais humilde dos seus seguidores (em nome do amigo Fulvio Chiaradia, parabenizo a todos) o que pude assistir foi algo sensacional.
Inclusive, lembro-me com tranquilidade de uma frase muito bonita solta no ar por uma ouvinte do Parque Marajoara: … a F8 volta a criar vida: a criar colorido…. Que beleza!
O que vi e ouvi dentro dessa autêntica festa popular foi algo bastante gratificante. Depois de tudo o que presenciei, voltei para casa com a certeza de que o reconhecimento não vem por acaso e sim, adquire-se como fruto de um bom trabalho e da admiração daqueles que te acompanham. O prestígio desse moço diante dos seus ouvintes é simplesmente fantástico.
Mesmo com o coração apertado e bastante emocionado – afinal trilhei os meus primeiros passos como cidadão que preza o bem, naquela respeitável emissora – curti junto desse grande amigo, toda a felicidade que Deus voltou a lhe proporcionar e ainda lembrei-me, com muitas saudades, de figuras expressivas (que hoje moram no céu, os saudosos amigos Plínio Paganini e o Elias Francisco Ferreira) que me ensinaram muito a trilhar o caminho do bem.
Parabéns, grande Rubão, por tão maravilhosa volta ao cenário musical saudosista; muita gente, mas, muito mesmo, adorou esse acontecimento. Não tenho dúvidas de que você está curtindo esse momento como se fosse um iniciante no mundo da radiofonia.
Parabéns, menino Caio Paganini Burini por oferecer a uma legião de ouvintes dessa emissora a volta de um programa que relembra com muita propriedade um pouco do muito que deixamos para trás.
Com muito carinho dedico o meu abraço desta semana aos inseparáveis companheiros Maximiliano Franco do Nascimento, Wilson Silva, Deputado Milton Casquel Monti, Cezar Romeiro, Claudio Frazão e Antonio João Gonçalves, o Índio. Ao lado desses e outros amigos, participei de mais uma festa de aniversário do maior rancheiro do Bairro da Mina: meu amigo Luiz Carlos Rosa, o popularíssimo Cuco.
{n}Rubens de Almeida – Alemão
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