“ASSOCIAÇÃO” E “FERROVIÁRIA”: DOIS CLUBES QUE ORGULHAM A NOSSA CIDADE COMPLETAM MAIS UM ANO DE VIDA

Rubens Almeida
“ASSOCIAÇÃO” E “FERROVIÁRIA”: DOIS CLUBES QUE ORGULHAM A NOSSA CIDADE COMPLETAM MAIS UM ANO DE VIDA 30 abril 2015

Com muito contentamento busquei inspiração para agraciar, através desta coluna, as comunidades associativas de dois clubes sócio-esportivos aqui da terrinha, que estão festejando mais um ano de profícuas existências: Associação Atlética Botucatuense (AAB), a sempre simpática “veterana” da Avenida Dom Lúcio e a Associação Atlética Ferroviária (AAF), o “Gigante da Baixada”.

É extremamente satisfatório abrir o coração para “falar” um pouquinho dessas preciosidades que, em tempos idos, consistiam na alegria da nossa gente pela grandeza do seu futebol. Quem, “quarentão ou cinquentão” amante da “bola”, não se lembra dos “derbis” disputados, tanto no estádio “Doutor Antonio Delmanto” como no campo da baixada? Hoje, em detrimento do futebol, essas duas agremiações priorizam o bem estar da família; ultimamente, frequentar os clubes para desfrutar momentos de lazer em família é algo mais corriqueiro do que a busca pela prática esportiva, uma clara demonstração de que os tempos mudaram.

Claro que o esporte amador, mais especificamente, os esportes olímpicos ainda fazem parte do cotidiano desses dois “monstros” da cidade, no entanto, deliciar-se nas piscinas (natural ou térmica); utilizar a academia; desfrutar das delícias da sauna, ou até mesmo, curtir com a pessoa amada um bom baile, com certeza, transformaram-se na mola propulsora que culminou neste admirável crescimento que ambos obtiveram nos últimos anos.

O primeiro a “apagar velinhas” foi a nossa gloriosa AAB. O clube da “Estrela Solitária” completou no último dia 21 de abril, mais um ano com muitas festividades. Teve de tudo lá pelos altos da cidade, durante a semana de aniversário da nossa “associação”. Os companheiros de diretoria, do jovem presidente Jânio Gonçalves e dos seus vices, Sérgio “Che” Fioreto (Esportes) e Dinho Herbst (Social) celebraram muito o bom momento vivido por este clube que não para de se desenvolver. As solenidades se encerraram com a realização de uma grandiosa seresta que reuniu um “montão” de seresteiros, na noite do sábado passado.

Nos últimos anos a “veterana” explodiu patrimonialmente. Obras de melhorias são constantemente entregues aos associados; motivo pelo qual, toda comunidade se sente orgulhosa ao extremo.

Fazem parte do seu patrimônio, entre os muitos empreendimentos, duas piscinas naturais; dois ginásios poliesportivos cobertos; três quadras de tênis; uma moderníssima academia de ginástica e musculação; uma confortável sauna; três piscinas aquecidas; um campo de grama sintética; uma pista de cooper; parquinhos dos mais variados; um belo e aconchegante salão social; além do amplo espaço do Clube Náutico do Rio Bonito que também possui um campo de futebol, uma área de pesca, vários quiosques com estrutura adequada e churrasqueiras. Isso é ou não maravilhoso demais?

E, mais ainda, nos dias atuais a nossa “veterana” conta, com mais de quatro mil e setecentos sócios pagantes no seu quadro associativo; um marco expressivo

que, sem sombra de dúvidas, transforma a coletividade alvinegra (associados e seus dependentes diretos) numa comunidade de mais de dez mil usuários. Que beleza! Simplesmente fantásticos esses números nos dias atuais!

Parabéns diretores, conselheiros, funcionários e, principalmente, toda a coletividade de sócios desse fenômeno carinhosamente chamado “associação”, pelos seus 97 anos de uma existência bonita, vitoriosa e cheia de glórias.

TRICOLOR DA BAIXADA FESTEJA OS SEUS 76 ANOS

Outra “pérola” da sociedade “botucuda”, em especial da comunidade de ferroviários da extinta Estrada de Ferro Sorocabana (a nossa respeitada e conceituada Associação Atlética Ferroviária) que, exatamente como a “veterana”, lá atrás, amargou as mais sofridas crises financeiras com a manutenção do futebol profissional – só conseguiu dar a “volta por cima”, graças ao arrojo de um homem público de causar inveja a muita gente, o saudoso e inesquecível Doutor Plínio Paganini; por sinal, foi esse respeitado radialista que, na época, ousou juntar um “punhado” de esportistas (Rubens Galvani, Domingos Corvino, René Alves de Almeida, Olavo Benedito Guerreiro, Ditinho Manivela, Doutor Newton Colenci, Doutor Dagoberto da Sabesp, Nicolau Mercadante, Ângelo Cavalanti e, posteriormente, José Batista Geraldo, Otacílio Paganini, Doutor Eduardo Guedes Casemiro, Álvaro Picado Gonçalves e outros que, infelizmente fogem à minha mente) com objetivo de colocar a “casa em ordem” – também festeja mais um aniversário de fundação nesse domingo, três de maio.

Também, dono de um patrimônio respeitável (um ginásio poliesportivo que abriga perto de cinco mil pessoas; um conjunto de piscinas semi-olímpicas; piscina térmica onde, inclusive, está sendo investido um milhão e meio de reais na sua reforma; uma academia de ginástica recém inaugurada, cuja ampliação custou aproximadamente dois milhões de reais; um campo de futebol oficial, que é a “menina dos olhos” dos esportistas botucatuenses; um campo de grama sintética; um campo de areia; quadras de tênis; uma moderníssima sauna; pistas de atletismo; amplo espaço para festividades familiares, entre outros) e de um quadro associativo impressionante (mais de três mil sócios pagantes) o nosso “Tricolor da Baixada”, como era conhecido nos tempos em que a Ferroviária disputava os campeonatos de acesso da Federação Paulista de Futebol, festeja os 76 anos de uma história de deixar a todos, ferroviários e população em geral, radiantes de felicidade.

Com certeza, nesse final de semana, como parte dos festejos comemorativos do aniversário do clube presidido pelo competente e atuante João Francisco Chávari (uma das maiores revelações na arte de administrar entidades associativas) muita festança ocorrerá nas imediações do estádio “Doutor Acrísio Paes Cruz”.

Parabéns pelos 76 anos de uma vida recheada de desafios, estimada Associação Atlética Ferroviária. Parabéns, grande amigo João Francisco Chávari por dar continuidade a um trabalho iniciado na década de 70, por um grupo de esportistas sérios e honrados que conseguiu transformar um simples time de futebol, num dos maiores clubes sociais de todo o nosso Estado.

Enfim, mesmo em tempos de crise – afinal, em todos os cantos deste Brasil Brasileiro, onde muita gente rouba e poucos prestam contas à justiça, virou moda economizar, enxugar orçamentos, não investir em nada e por aí vai (tem até associado tricolor, frequentador assíduo do clube, com “biquinho” enrustido, questionando o nosso crescimento; coisas desse famoso jeito de “bem viver” onde a DEMOCRACIA, para mim e os meus, sempre tem que prevalecer) – esses dois clubes continuam em alta. Aliás, o bom relacionamento existente entre os diretores alvinegros e tricolores é algo “pra” lá de elogiável. Acredite! Tanto o presidente João Francisco Chávari, quanto os seus vices presidentes de diretoria (Eu e o amigo José Ricardo, da Gráfica IGRAL) são associados da “veterana”, há quase quatro décadas.

Aproveito esta “baita” oportunidade para homenagear duas ilustres personalidades do nosso município que, por longos anos, como atletas, dedicaram-se em prol dessas instituições: Nezio Ferri, grande lateral da “veterana” que veio do CA Juventus e até hoje reside em Botucatu e o meu parceiro de causas nobres, Vicente “Purga” Chirinea, o sempre adorado ponta direita e eterno ídolo dos antigos torcedores do tricolor botucatuense. Um forte abraço, queridos amigos.

Envio o meu fraternal abraço desta semana ao meu amigo e colega de dia após dia, lá no Campus Universitário de Rubião Junior, Doutor Sérgio Canuto, leitor frequente dos meus “causos” semanais que, na semana passada, deu um “puxãozinho de orelha” em mim, por conta do meu último texto.

Caro mestre, a vida de colunista é, de fato, bastante provocante. Evidentemente que gosto de priorizar as coisas do bem como tema dos meus “contos”; contudo, às vezes, somos provocados pelo abuso, ou melhor, pelo “brilho” excessivo de determinados “picaretas” da nossa sociedade. Foi apenas isso que me levou ao referido repúdio.

 

Rubens de Almeida – Alemão

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