Projeto: Arquiteto Pedro Paulo Pacheco
“Definir-se é limitar-se” já dizia o escritor irlandês Oscar Wilde, com esse pensamento o mundo da Arquitetura se debruça desde os anos de 1920 em oposição a crescente corrente Neoclássica. E nessa oposição que nasceu dois dos maiores nomes da arquitetura moderna, o norte americano Frank Lloyd Wright e o Suiço Charles-Edouard Jeanneret, mais conhecido como Le Corbusier, ambos influenciaram grandes nomes da arquitetura Mundial como Oscar Niemeyer.
Essa “Nova” vertente veio carregada de preceitos que são usados na arquitetura até hoje, como o pensamento que a residência deve ser a expressão da personalidade de quem ali vive; integrar o edifício com o local, como se pudesse sentir que a obra sempre esteve ali; otimizar os ambientes com o uso da lógica em favor de um espaço livre, multi-funcional e garantir a plena continuidade do exterior com o interior.
Partindo desses princípios arquitetônicos se torna necessário pensar em uma fachada que tenha uma ligação com os elementos externos, ou proporcionar a conversa de natureza e obra, assim o concreto armado entra na cena artística, e proporciona inúmeras formas , desde as mais orgânicas, as mais versáteis possíveis.
Essas duas residências tem em sua arquitetura a pureza na forma e nos traços, com ajuda do concreto armado podemos ter as lajes em balanço, como que se desligassem da construção, proporcionando sombra para as aberturas e fazendo a vez da forma das copas de uma árvore, que saem para longe do perímetro de seu tronco. Nessas duas obras o intuito foi fazer da forma o elemento principal, retirar o excesso de acabamento da fachada, para evidenciar as características da natureza que as cercam.
Para Frank Lloyd Wright, o bom projeto não é o que fere a paisagem, mas sim aquele que a torna mais bonita do que era antes dele ser construído.
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