Todo bom atleta sonha, idealiza a conquista de uma medalha de ouro, ou seja, atingir o melhor lugar, conquistar os melhores recordes, atingir o melhor tempo. Emoção misturada com esforço, sabor de vitória que emociona e faz com que no momento do pódio passe um verdadeiro filme na cabeça. Certamente um filme que revela todo o trabalho realizado, todo obstáculo vencido, toda dor superada e uma perseverança inabalável que faz o atleta ir além da dor, pois o objetivo a ser alcançado é superior a tudo que irá enfrentar para atingi-lo.
Momentos intensos de treino, independente do clima ou do humor do atleta, cada dia se torna um desafio a ser superado, pois a motivação interna, o espírito que move cada atleta se torna a força motriz que o faz ir avante. Belíssimo notar neste período de olimpíadas cada atleta, que alcança o ouro olímpico, não conter as lágrimas e realmente demonstrar que valeu a pena todo esforço, toda a história construída em seus pequenos detalhes, demonstrando que o pódio não acontece com um passe de mágica e não ocorre do dia para a noite, mas faz parte de um percurso que aos poucos foi sendo construído, nos detalhes da superação diária, na atenção de morrer da própria vontade e deixar se conduzir pelo treinador, enfim, pequenas superações, pequenos passos que construíram o ouro olímpico.
Todos nós somos chamados ao ouro olímpico da vida, ninguém é chamado para derrota, porém temos que nos determinar a conquista-lo, uma conquista que requer determinação e força de vontade, que também começa nas pequenas superações, uma motivação interior que seja maior que os nossos medos, que as nossas covardias e principalmente que seja maior que nossas quedas, pois desta maneira cada tombo se torna lição de vida que nos impulsiona a conquistar não qualquer medalha, mas o ouro, atingir o melhor da vida.
Dar o passo para estar atentos as pequenas coisas, aos pequenos gestos de respeito, de carinho em direção as pessoas, os pequenos cuidados em nossas relações, enfim treinar a cada dia de nossa história para que também possamos derramar lágrimas no pódio da história, mas lágrimas de dever cumprido e não choro de arrependimento ou de fracasso, pois o tempo pode não nos permitir novas oportunidades de superação.
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