
A falta de chuvas prolongada proporciona uma péssima qualidade do ar, deixando a vegetação ressecada e aumentando o risco de incêndios

Há pelo menos duas semanas, Botucatu vem registrando níveis críticos de umidade relativa do ar, que chegam a apenas 35%, segundo dados meteorológicos locais. A marca está bem abaixo do ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%.
A falta de chuvas prolongada tem deixado a vegetação ressecada, aumentando o risco de incêndios em áreas de mata e terrenos baldios. O cenário é agravado pela presença de ventos e temperaturas mais elevadas durante o dia, que favorecem a propagação do fogo.
Além do perigo ambiental, a baixa umidade traz impactos à saúde da população. Médicos alertam para problemas respiratórios, irritação nos olhos, sangramento nasal e ressecamento da pele. Entre as recomendações estão o consumo frequente de água, o uso de umidificadores de ar ou bacias com água nos ambientes e evitar atividades físicas intensas nos períodos mais quentes do dia.
A previsão indica que a situação deve persistir enquanto não houver chuvas significativas na região.
Compartilhe esta notícia