Reajuste está sendo negociado entre os integrantes do Conselho Municipal do Transporte Coletivo, representantes das empresas concessionárias e Prefeitura Municipal
Nas próximas horas os usuários do transporte coletivo de Botucatu conhecerão os valores da nova tarifa que hoje está em R$ 3,00, A expectativa é que o novo reajuste tarifário fique em torno de R$ 3,30 (aumento de 10%), mas poderá atingir a R$ 3,35. O preço final será definido pelo prefeito João Cury, para que a nova tarifa seja sancionada e possa entrar em vigor.
O reajuste está sendo discutido entre o Conselho Municipal do Transporte Coletivo (CMTC), composto por munícipes (usuários, idosos, estudantes e pessoas com deficiência), representantes das empresas concessionárias de ônibus Stadtbus Transportes e Viação São Dimas e da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semutran).
A Lei Municipal prevê que o prazo para que a nova tarifa entre em vigor em novembro, mas esse prazo poderá ser estendido, como já aconteceu em reajustes anteriores, para que cada usuário faça o seu planejamento. No ano passado a tarifa foi reajustada em novembro, mas só entrou em vigor em janeiro deste ano, quando passou de R$ 2,80 para R$ 3,00.
Sobre esse tema o e ex-secretário de Mobilidade Urbana (Semutran), engenheiro Vicente Ferraudo, que acompanhou todas as reuniões já havia salientado que o reajuste buscaria contemplar o consenso entre as partes para se chegar a um denominador comum. Citou que são observados na mesa de negociação vários fatores como inflação; aumento no preço do combustível e nas peças de manutenção e reposição; renovação da frota; aumento da quilometragem percorrida; gratuidade para idosos a partir dos 65 anos e pessoas com deficiência física, e reajuste nos salários dos trabalhadores das empresas.
Ferraudo que pediu seu desligamento da secretaria por motivos particulares e foi substituído, interinamente, pelo secretário de Obras Andre Peres, que acumula duas funções, disse que a reposição tarifária buscaria o consenso e o equilíbrio para que o acordo fosse selado.
“Não queremos que as empresas sejam prejudicadas, mas buscamos um percentual que contemple os interesses dos usuários, que em sua maioria é a parcela menos favorecida da população”, colocou Ferraudo, no mês passado. “É necessário encontrar uma alternativa de reajuste para que as empresas tenham condições de continuar prestando um bom serviço à população sem prejudicar os usuários”, acrescentou.
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