Tamanduá-bandeira morre atropelado na Gastão Dal Farra em Botucatu

Cidade
Tamanduá-bandeira morre atropelado na Gastão Dal Farra em Botucatu 28 janeiro 2024

Acidente aconteceu a poucos metros de uma placa indicando lombada na pista

Um tamanduá-bandeira morreu depois de ser atropelado na Rodovia Gastão Dal Farra em Botucatu. O fato ocorreu na noite de sexta-feira, 26.

O acidente aconteceu a 100 metros da entrada do bairro rural Demétria, bem próximo a uma placa sinalizando uma lombada à frente. Esses equipamentos foram instalados na pista em 2022, após uma série de atropelamentos de tamanduás.

“Acredito que as lombadas estejam cumprindo o seu papel ao reduzir o número de atropelamentos. Mas a alta velocidade entre elas, segue sendo um problema que culmina com esse tipo de acidente. Menos um bandeira em nossa fauna”, disse ao Acontece Botucatu, o biólogo Felipe Amorim.

Nos últimos anos vários animais desta espécie morreram atropelados na Gastão Dal Farra em Botucatu. Além dela, já foram registrados incidentes nas rodovias Alcides Soares e Marechal Rondon.

“Considerando que se trata de uma espécie ameaçada de extinção (considerada como Vulnerável segundo a IUNC), talvez em algumas décadas mais, já não tenhamos mais nenhum indivíduo em nossa cidade, e o simbólico tamanduá-bandeira se torne apenas história. É preciso muita conscientização de toda a sociedade para que este belíssimo animal não se torne mais uma vítima da ação do homem contra o meio ambiente”, finalizou.

O Tamanduá-bandeira

O bandeira é a maior das quatro espécies de tamanduás. Ele tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg.

É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. (Wikipédia).

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