A categoria está em estado de greve a partir de hoje (sexta-feira, dia 14) até o dia 31 de maio, quando finda a data base e poderemos entrar em greve geral a partir do 1º de junho, caso nossas reivindicações forem rejeitadas pelo Poder Público. Foi o que disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Manoel Francisco Leme, depois da Assembléia Geral (foto) realizada na noite desta quinta-feira (13 de maio), na sede do sindicato, que fica na Rua Rodrigo do Lago nº 02, Vila Padovan.
Os servidores públicos municipais de Botucatu decidiram não aceitar a proposta feita pela Prefeitura Municipal e mantiveram a reivindicação de 10% de reposição salarial, mais o aumento de R$ 100,00 no vale compras alimentos, que passaria de R$ 300,00 para R$ 400,00, equiparando o mesmo com o vale dos servidores da Câmara Municipal.
As três propostas da administração municipal são: 4% de reposição mais R$ 50,00 no vale compras; 4,5% de reposição mais R$ 30,00 no vale compras e a 3ª de 5,7% de reposição sem aumento no vale compras.
A Assembléia também decidiu exigir da administração pública municipal que nenhum projeto da Reforma Administrativa como a Lei Complementar de Reestruturação de mudança de regime, o Estatuto do Servidor e a Lei do RPPS sejam enviados para a Câmara. Antes de essas votações serem discutidas em plenário, é necessário realizar um debate através de assembléias e, posteriormente, votados através de plebiscito pelos servidores, colocou Mané Leme.
De acordo com o sindicalista estiveram nessa assembléia mais de 200 servidores municipais, embora a lista de presença conste 154 assinaturas. Muita gente não assinou a lista com medo de se comprometer, mas posso assegurar que estiveram presentes mais de 200 pessoas, garantiu Mané Leme.
Também marcaram presença, dando apoio ao movimento, o presidente da Associação dos Trabalhadores e Funcionários da Prefeitura Municipal de Botucatu, Paulo Sérgio Alves, o Paulinho. Representando a Prefeitura esteve o secretário de Administração Municipal, Luiz Augusto Fellipe, que irá encaminhar ao prefeito a deliberação dos servidores em assembléia, para que as negociações continuem e as duas partes cheguem ao consenso.
Até que isso (o consenso) aconteça, a categoria permanecerá em estado de greve, com a possibilidade de entrarmos em greve geral a partir do dia 1º junho. A greve é nosso último recuso para que as renvindicações sejam atendidas, complementou o presidente do sindicato.
Compartilhe esta notícia