
Experimento da Unesp, com mais de 6 mil mudas, reforça as metas de restauração ambiental do Governo de São Paulo.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) acompanhou nesta semana os avanços da Unidade Demonstrativa do Programa Refloresta-SP, instalada no campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu.
O espaço funciona como um laboratório a céu aberto, dedicado à aplicação prática das recomendações técnicas do programa. O objetivo é validar metodologias de plantio, difundir conhecimento entre produtores e extensionistas e comprovar que a restauração ecológica pode gerar retorno ambiental e econômico no longo prazo.
A visita contou com a presença do subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, da diretora de Biodiversidade e Biotecnologia, Patrícia Locosque Ramos, de técnicos da Semil, docentes da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/Unesp), além de representantes do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP) e da Fundação Instituto de Administração (FIA) — instituições parceiras responsáveis pelo financiamento e pela operacionalização do programa.
Também participou a secretária de Meio Ambiente de Botucatu, Bianca Picado Gonçalves.
Com mais de 6 mil mudas plantadas, a unidade atua como campo de teste e aperfeiçoamento das técnicas de restauração indicadas pelo Refloresta-SP, gerando dados que fortalecem as recomendações da Plataforma Refloresta-SP.
O Programa Refloresta-SP é uma das principais políticas públicas de restauração florestal do Governo do Estado, com a meta de restaurar 1,5 milhão de hectares até 2050. A iniciativa alia ciência, inovação e sustentabilidade, oferecendo suporte técnico gratuito a produtores rurais e gestores públicos por meio de uma plataforma digital que indica as espécies e práticas ideais para cada região paulista.
Durante a visita, a equipe da Semil acompanhou o uso de tecnologias avançadas, como drones equipados com sensores, que permitem mapear e monitorar o crescimento das áreas restauradas. Também foram discutidos temas técnicos como o manejo de espécies exóticas, a distribuição de mudas nativas e as estratégias de manutenção das áreas reflorestadas.
Segundo o subsecretário Jônatas Trindade, o trabalho desenvolvido pela Unesp é essencial para aproximar ciência e gestão pública.
Compartilhe esta notícia“As unidades demonstrativas são um elo entre a pesquisa e a prática. Elas mostram como a ciência pode orientar políticas públicas mais eficientes e garantir resultados reais para o meio ambiente. O Refloresta-SP é um exemplo de política ambiental moderna, que alia tecnologia, conhecimento e gestão para restaurar o território paulista”, destacou.