O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), regional de Botucatu, iniciou no mês de julho o projeto Samuzinho, que promoveu educação em saúde junto aos alunos dos quintos anos das escolas da rede municipal de ensino para esclarecer dúvidas sobre a importância da atuação do serviço pré-hospitalar dentro da Rede de Urgência e Emergência.
Projeto foi desenvolvido nas escolas públicas do Município e agora entra em uma nova etapa para fazer o mesmo trabalho nas escolas particulares. Objetivo é diminuir o número de trotes (que corresponde a 5% dos chamados) e conscientizar sobre as consequências deste ato.
“Ao mesmo tempo as crianças passam a ser agentes multiplicadoras do trabalho executado pelo Samu, ou seja, poderão levar a familiares e amigos noções básicas para identificar casos que precisem de fato do serviço de saúde e como proceder em cada um deles”, disse a coordenadora de enfermagem Cláudia Maria Silva Cyrino.
Ela enfatiza que as crianças tiveram a oportunidade de conhecer a ambulância, os equipamentos e suas finalidades, e participar de atividades de primeiros-socorros. Também receberam um folder educativo elaborado pela própria equipe do Samu.
“Queremos mostrar a estas crianças que nosso trabalho pode ser mais bem utilizado pela população para salvar vidas. E quando falamos em salvar vidas, cada segundo é crucial. Toda ambulância e equipe de profissionais que deslocamos a um local, sem necessidade, deixamos de atender uma pessoa que esteja com a saúde mais debilitada ou mesmo em risco de morte. Sem falar no desperdício de recurso público gerado a cada trote cometido”, explicou Cláudia Cyrino.
Em três anos de atuação em Botucatu e região, o Samu recebeu mais de 100 mil chamados. Deste volume, foi preciso enviar ambulância a 23 mil casos para atendimentos, principalmente por agravos de causa clínica e traumática. O atendimento de urgência e emergência é realizado tanto nas residências, quanto nos locais de trabalho ou vias públicas. O socorro é feito logo após chamada gratuita pelo telefone 192.
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