A Prefeitura de Botucatu, por meio da Secretaria Municipal de Obras, iniciou na manhã desta quinta-feira (6) os serviços de contenção da erosão encontrada próxima ao Condomínio Araucária, no Jardim Paraíso. A deformação geográfica ocorreu por conta do grande volume de água das chuvas dos últimos dias.
Uma equipe da Secretaria de Obras, em caráter emergencial, providencirá a colocação de tubulações de ferro, de aproximadamente 10 metros, e seu aterramento, que ajudarão afastar a água que possa se acumular no local e, consequentemente, evitar que a erosão aumente e possa provocar acidentes maiores.
Antes de apontar responsáveis por possíveis erros estruturais de projeto de vazão das águas do condomínio, a Prefeitura de Botucatu organizará uma reunião na próxima semana, com representantes da Caixa Econômica Federal e da Residem, empresa administradora do empreendimento, para estudar a melhor solução e definitiva para o problema concentrado próximo a uma área de preservação permanente.
O Condomínio Araucária tem um conjunto de 10 blocos de prédios habitacionais, com 16 apartamentos cada um (totalizando 160 unidades) e fica na Rua José Barbosa de Barros, nº 1486, região do Jardim Paraíso.
Os moradores se mostram alarmados com a possibilidade de novas chuvas nas próximas horas que poderá provocar um aumento da erosão que tem, aproximadamente, 10 metros de profundidade e 20 de largura, alcançou o alambrado e há cerca de oito metros do primeiro prédio no bloco 09, já iniciando a formação de um túnel abaixo do piso de concreto da calçada.
O vereador Abelardo (PV) está acompanhando o problema desde que ele foi levantado. Diz que tem conversado com moradores e eles estão apreensivos com a possibilidade dessa erosão aumentar e atingir a primeira rua do condomínio. O parlamentar revela que já tem morador, que reside no primeiro bloco do condomínio (o mais próximo dessa erosão), reclamando de refluxo de água do esgoto.
A erosão foi formada em uma área de preservação ambiental e aumentou de maneira significativa e a Prefeitura está realizando um trabalho provisório para evitar que esta erosão aumente. Será necessário que a Caixa Econômica Federal (CEF) que financiou a obra e a empreiteira Residen que executou, tome as medidas necessárias para que os moradores deste condomínio possam ter tranquilidade, frisou Abelardo.
Fotos: Valéria Cuter
Compartilhe esta notícia