A iniciativa do encontro partiu do Poder Público Municipal com objetivo de encontrar soluções para os casos de perturbação de sossego e vandalismo registrados próximo a estes estabelecimentos comerciais
O prefeito de Botucatu João Cury Neto recebeu na manhã desta quarta-feira (16), no auditório Cyro Pires, representantes de 12 depósitos de bebida da Cidade. A iniciativa do encontro partiu do Poder Público Municipal com objetivo de encontrar soluções para os casos de perturbação de sossego e vandalismo registrados próximo a estes estabelecimentos comerciais.
A reunião também contou com a participação do secretário adjunto de Comércio e Serviços, Antonio Carlos Zorzella; do comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Sérgio Luiz Bavia; do capitão da Policia Militar, Alexandre Cagliari; do assessor da Subsecretaria, Artur Orsi e do chefe do setor de Fiscalização de Rendas da Prefeitura, Valdir Suman.
“Ficou acordado, depois de um diálogo franco, que estes estabelecimentos poderão funcionar até meia noite. Depois deste horário poderão vender bebidas apenas com uma portinhola aberta. Já recebemos muitas denúncias da população e questionamentos do Ministério Público, principalmente em relação a questão do som alto que se concentra em frente a estes locais. Vamos acompanhar a situação, antes de tomar qualquer outra medida”, diz o prefeito.
Além da restrição de horário, as forças de segurança do Município garantiram que irão intensificar ainda mais a atuação no entorno dos depósitos de bebida com o objetivo de evitar a perturbação de sossego. Além disso, haverá intensa fiscalização para garantir o cumprimento do acordo feito entre poder público e os comerciantes. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana também estuda instalar, nos quarteirões onde estão localizados este tipo de comércio, placas de proibido estacionamento após as 22 horas.
De acordo com Fábio Natan, que trabalha há três anos em um depósito na Avenida Santana, a situação tem incomodado inclusive os próprios donos desse tipo de estabelecimento, onde no período noturno e fins de semana concentra um número grande de pessoas. Vale lembrar que diferente de bares, os depósitos não possuem estrutura para acomodar o cliente caso ele queira consumir a bebida no local.
“Além do barulho do som dos carros que ficam em frente aos estabelecimentos, tem gente que chega a urinar no muro do vizinho. A gente sempre limpa a calçada e a rua no dia seguinte [copos e garrafas costumam ser largados no chão], mas fica uma situação bastante chata porque a gente recebe muita gente de família, que quando vê que tem essas turmas nem chega a entrar no nosso estabelecimento. Então a gente também é interessado em encontrar uma boa solução para todos os lados”, afirma.
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