Após anos de espera, o Paço Municipal Luiz Aparecido da Silveira (Lico Silveira) começa a passar pela primeira etapa de obras para viabilizar a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (idosos e gestantes). Este público terá a disposição um elevador que será instalado m um vão do lado externo do prédio.
O equipamento ligará o térreo, onde ficam os guichês de tributos, ao 1º andar, onde está o gabinete do prefeito. A estrutura possibilita que futuramente ele possa ser ampliado ao segundo andar, onde está a Secretaria de Negócios Jurídicos, seção de Compras e Licitações.
As obras são executadas pela Tecnoplan, ao investimento de R$ 123 mil do Poder Público Municipal. Os serviços, que tiveram início em julho passado, devem ser concluídos no prazo de quatro meses.
Paralelamente já estão em obras a reforma dos banheiros de uso exclusivo aos servidores que trabalham no prédio e também com estrutura adaptada para receber pessoas com deficiência. Os serviços são realizados pela empresa Paicheco, com investimento de R$ 114 mil da Prefeitura.
“Priorizamos a reforma dos banheiros aos servidores por estarem no prédio ao longo do dia, mas o público que vem à Prefeitura para resolveram suas pendências também poderão usar novos banheiros que serão reformados no térreo, ainda neste ano”, informa o secretário municipal da Administração, Ricardo Salaro.
Os elevadores e banheiros são uma parte de um amplo projeto para deixar a Prefeitura mais adaptada às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Desde abril passado o Paço Municipal conta com uma rampa ao lado das escadarias principais, demanda antiga principalmente de pessoas com cadeiras de rodas. Também está avançado o processo para contratação de um serviço de vídeo conferência, conhecida como “tecnologia assistida”, que auxiliará no atendimento às pessoas surdas.
“Depois de muitos anos o prédio da Prefeitura contará com acessibilidade. É uma demonstração do meio se adaptando às pessoas, respeitando a condição de cada um. E este deve ser um exemplo seguido por todas as instancias do poder público”, argumenta o assessor em políticas de inclusão social, Paulo Malagutte.
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