

Um assunto que causou polêmica no início deste ano pode ter um desfecho em breve, as vagas de estacionamento no prédio que irá abrigar a Pinacoteca. Há décadas dezenas de vagas servem as pessoas que trabalham ou frequentam a área central, seja na Dom Lúcio ou pela General Telles.
Com a Pinacoteca em fase final de acabamento, a 2N Engenharia cortou recentemente as vagas existentes em torno do prédio histórico. Saturada e quase sem locais para estacionamento, a região central seria negativamente impactada com o corte de aproximadamente 30 vagas. Essa foi a reclamação de centenas de pessoas que passam por ali.
Na manhã desta sexta-feira, dia 23, o Prefeito de Botucatu Mário Pardini esteve em São Paulo visitando um escritório de arquitetura que também trabalha na restauração do prédio que irá abrigar a Pinacoteca. O chefe do executivo levou um estudo explicando que a extinção total das vagas seria muito prejudicial para a mobilidade local.
“Saindo agora do Escritório de Arquitetura do Dr. Alvaro Razuk, especialista e revitalização de prédios tombados e patrimônios culturais. Trouxe argumentos técnicos para a preservação de ao menos parte das vagas de estacionamento na praça da Pinacoteca. Ele nos recebeu muito bem e irá avaliar”, disse Pardini ao Acontece Botucatu.
É difícil que todas as vagas sejam restabelecidas, mas parte disso poderá permanecer após a reunião de hoje. Novas guias estão sendo feitas na frente do prédio e já existe um estreitamento da via na Dom Lúcio. Anunciadas em 2010, as obras da Pinacoteca custaram aproximadamente R$ 14 milhões. Os custo anual do equipamento será em torno de R$ 1,5 milhão.
O espaço, com 2.878 m² de área construída, abrigará no térreo o Museu da Arte Contemporânea [MAC] – “Itajahy Martins”, tradicional instituição museológica da Cidade com cerca de 300 obras de importantes artistas nacionais e internacionais e que este ano completa 33 anos. Na parte superior, no antigo “Salão do Júri”, ficarão as exposições da Pinacoteca do Estado.
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