Operação da Polícia Civil contra tráfico e lavagem de dinheiro tem alvos em Botucatu

Cidade
Operação da Polícia Civil contra tráfico e lavagem de dinheiro tem alvos em Botucatu 18 dezembro 2025

Mandados foram cumpridos no município durante ação que investiga organização criminosa com atuação interestadual.

Uma máquina prensadora foi apreendida e armamento de grosso calibre foram apreendidos. Foto: SSP

A Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagrou a Operação Argyros, voltada ao combate a uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com cumprimento de mandados em Botucatu e em outras cidades paulistas.

A ação é coordenada pela 6ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) e contou com a mobilização de cerca de 70 policiais civis. Ao todo, foram expedidos quatro mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão, cumpridos na capital paulista, Carapicuíba, Bragança Paulista, Botucatu e também em endereços localizados em Ponta Porã (MS), na região de fronteira com o Paraguai.

As investigações apontaram que o grupo criminoso mantinha um esquema de aquisição de entorpecentes no Paraguai, que posteriormente eram trazidos para o Estado de São Paulo e revendidos. O lucro obtido com o tráfico era utilizado na compra de bens de alto valor, como imóveis, veículos de luxo, relógios e outros itens, com posterior lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada.

Durante a operação, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Também foram apreendidos dois veículos, um fuzil, uma máquina prensadora e embalagens com resquícios de drogas.

Segundo o delegado Tárcio Severo, responsável pela coordenação da operação, as investigações tiveram início há cerca de quatro meses e avançaram a partir de trabalho de campo e quebra de sigilo telefônico e telemático, o que permitiu identificar a estrutura criminosa e sua atuação em diferentes regiões.

A operação recebeu o nome de Argyros, que significa prata em latim, em referência ao padrão de vida luxuoso mantido pelos investigados com recursos provenientes do crime. Os registros da ocorrência serão formalizados na 6ª Disccpat, vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). As diligências seguem em andamento.

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