Quem passa pela Vila dos Médicos, em área próxima a Vital Brasil, nota que o as obras do Boulevard Cidade estão na reta final. São três torres construídas e debaixo delas serão oferecidos espaços para lojas e cinema. A obra foi inspirada em grandes empreendimentos da capital e será uma grande novidade para o centro-oeste paulista.
Morar, trabalhar, comprar e se divertir, ou seja, um complexo multiuso. Esse basicamente é o conceito que a obra traz para Botucatu. O empreendimento começou a ser construído em 2012 pela construtora Resiplan, sendo tratado como o produto mais arrojado da empresa, que é dirigida por Fernando Borgatto.
O complexo Boulevard é dividido da seguinte forma:
Boulevard Center – São 52 lojas divididas em dois pisos, 244 vagas rotativas, três salas de cinema, banco, lojas, restaurantes, Café, Praça de Alimentação, entretenimento, academia e serviços em geral.
Boulevard Home – Uma torre com apartamentos de 66,31m² e 86,39 m²
Boulevard Residence – Uma torre com apartamentos maiores, de 155,85 m². No Residence são apenas dois apartamentos por andar.
Boulevard Office – Salas de 62 m² em média, que serão destinados para escritórios e consultórios.
O Acontece Botucatu teve acesso aos números de construção do Boulevard Cidade. Até o momento foram consumidos 16 mil m³ de concreto e 2 mil toneladas de aço. São centenas de pessoas trabalhando no local, todos sob o comando de Rogério Santos, Gerente de Engenharia da Obra. “Hoje temos 250 homens trabalhando, serão 400 trabalhadores até o fim das obras. É uma obra muito difícil, pois estamos falando de um complexo multiuso onde 1500 pessoas estarão circulando em média todos os dias”, explica o engenheiro.
Entre as 250 pessoas que trabalham atualmente nas obras, existem diversos profissionais, das mais variadas funções, e também de várias partes do país. Rivanildo Menas Ramires, o Riva, é um desses profissionais. Ele é Mestre de Obras do Boulevard, acostumado com grandes aglomerações no canteiro. “Já estou acostumado com muita gente, trabalhadores que vem do norte, do nordeste, centro-oeste, sul, enfim, a construção civil proporciona essa integração”, explica.
Riva, que há décadas trabalha para a Resiplan, diz que cada obra tem sua dificuldade, e que já construiu de tudo. “Cada obra sua complexidade, mas nós sabemos fazer. Uma vez disse para turma aqui que só não iria pra construir navio, do resto podiam contar comigo para tudo”, disse bem humorado Riva.
O engenheiro Rogério Santos lembrou que quando a ideia foi lançada, todos acharam loucura construir algo assim em Botucatu, mas que isso é característica dos projetos encabeçados pelo empresário Fernando Borgatto. “Estou há 12 anos na Resiplan. Sempre achamos loucura as idéias do Fernando. Nesse caso específico o projeto foi baseado em um empreendimento que ele visitava em São Paulo.
Mas como implantar em Botucatu algo que funciona em São Paulo? Estávamos no meio da construção do Vivendas (de La Salle), com dificuldades pelo momento que já atravessava o país, mas compramos a idéia. Ou seja, foi uma demonstração de empreendedorismo e coragem da nossa empresa”, contou o Gerente de Engenharia da Obra.
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