Informação consta em relatório do Censo de 2022 divulgado nesta sexta-feira (27) pelo IBGE
Um país mais envelhecido e mais feminino. Esse é o Brasil revelado pelos novos dados do Censo de 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações referem-se à idade e ao sexo dos brasileiros e mostram também como o perfil da população vem mudando ao longo das últimas décadas.
O Censo 2022 aponta que a população feminina está aumentando de forma constante no país nas últimas décadas. Hoje, as mulheres são 51,5% dos 203 milhões de brasileiros. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres e 98,5 milhões de homens (uma diferença de 6 milhões).
Em 2010, o país tinha 96,9 homens para cada 100 mulheres. Em 2022, eram 94,2 homens para cada 100 mulheres.
E em Botucatu?
A População feminina é maioria no município de Botucatu. Segundo dados do IBGE de 2022, são 75.33 mulheres, contra 69.822 homens.
A idade mediana da população de Botucatu é de 36 anos. A população total é de 145.155 habitantes em Botucatu.
E na região?
Na região, apenas São Manuel tem maioria de mulheres. No restante os homens são mais numerosos. Confira.
São Manuel: são 19.023 mulheres contra 18.266 homens. Média de idade em 37 anos
Pardinho: são 3522 mulheres contra 3631 homens. Média de idade em 35 anos
Itatinga: são 8968 mulheres contra 10102 homens. Média de idade em 33 anos
Bofete: são 5137 mulheres contra 5327 homens. Média de idade em 39 anos
Pratânia: são 2561 mulheres contra 2565 homens. Média de idade em 32 anos
Segundo o IBGE, alguns fatores estão por trás destas tendências demográficas. Os principais são: a taxa de fecundidade dos brasileiros diminuiu ao longo das últimas décadas. Esse índice aponta o número de nascidos a cada 1 mil mulheres em idade fértil.
O IBGE não divulgou o valor atual, mas dados de censos anteriores mostram uma queda constante nas últimas décadas – era 6,16 em 1940; 2,39 em 2000; e 1,9 em 2010.
Entre os dois últimos censos, o país passou por dois momentos de redução significativa de nascimentos, segundo o IBGE: em 2016, em razão da onda de infecções do zika vírus; e após 2020, com a pandemia de Covid-19. Esses dois períodos, aliados à queda de fecundidade constante, estão por trás do aumento da idade mediana dos brasileiros e do salto dos índices de envelhecimento.
Já a maior quantidade de mulheres tem explicação histórica, em razão das maiores taxas de mortalidade entre os homens, segundo o IBGE. Como as mulheres morrem menos, a tendência é que a população brasileira continue ficando, de fato, cada vez mais feminina.
Na faixa até os 24 anos de idade, os homens ainda são maioria na população. A partir desse estágio, contudo, as mulheres ficam à frente. Como dito acima, isso acontece por conta da sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude, devido às chamadas causas externas (como as mortes violentas, segundo o IBGE).
Com informações do G1, Agência Brasil e Acontece Botucatu
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