20 dezembro 2025
Imunizante em dose única foi aprovado pela Anvisa e começaráe utilizado pelo SUS; Botucatu está entre as cidades selecionadas para a ação inicial.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou em São Paulo, o contrato para a aquisição das primeiras doses da vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 368 milhões.
A vacina, aprovada neste mês pela Anvisa, é o primeiro imunizante contra a dengue em dose única do mundo e será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). As primeiras 300 mil doses devem ser entregues nos próximos dias ao Ministério da Saúde.
Parte desse lote será destinada a ações iniciais de vacinação em municípios selecionados, entre eles Botucatu. A cidade recebeu o ministro no início do mês, quando o anúncio da estratégia foi apresentado, e já tem 1º de fevereiro de 2026 como data definida para a ação local, em parceria com a Prefeitura e demais instituições.
Segundo o Ministério da Saúde, a assinatura do contrato marca um passo decisivo para ampliar o enfrentamento da dengue no país, com previsão de novos lotes ao longo de 2026 e expansão gradual da vacinação pelo SUS.
Até o final do mês de janeiro, o Butantan deverá entregar mais 1 milhão de doses ao Ministério da Saúde, que serão utilizadas para vacinar os profissionais da Atenção Primária, que atuam nas unidades Básica de Saúde (UBS) e em visitas domiciliares.
Conforme o Butantan for entregando mais doses, o ministério irá estender a vacinação ao público geral. Segundo o ministro, a campanha deverá começar pelos adultos de 59 anos e avançar gradualmente até atingir os jovens de 15 anos.
Apesar da queda no número de casos neste ano e com a estratégia da imunização, o ministro alerta que a população brasileira não deve se descuidar do combate aos criadouros do ministro. “A vacina da dengue é algo para a gente celebrar e comemorar. Ela é uma arma poderosa, mas não é motivo para a gente baixar a guarda no controle de criadouros. É necessário enfrentarmos a ameaça tendo essas novas armas muito poderosas, mas mantendo as ações cotidianas para evitar a presença do mosquito”, afirmou.
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