Mais um Tamanduá-bandeira morre atropelado na Gastão Dal Farra em Botucatu

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Mais um Tamanduá-bandeira morre atropelado na Gastão Dal Farra em Botucatu 10 setembro 2020

Terceiro atropelamento em menos de um mês na rodovia (Fotos Acontece Botucatu)

Fotos: Acontece Botucatu

Um Tamanduá-bandeira morreu atropelado na manhã desta quinta-feira, dia 10, na rodovia Gastão Dal Farra, em Botucatu. De acordo com o que foi passado ao Acontece Botucatu, o fato ocorreu perto da estação da Cesp.

A história é sempre a mesma. Segundo informações, o animal atravessou a pista e o motorista não conseguiu desviar. Infelizmente o animal não resistiu e morreu no local.

Essa é a terceira ocorrência envolvendo Tamanduá-bandeira na Rodovia Gastão Dal Farra em menos de um mês. As três em locais próximos.

No dia 18 de agosto uma fêmea da mesma espécie morreu atropelada. Na oportunidade o animal foi encontrado pelos moradores locais no trevo que leva até o Véu de Noiva.

No sábado, dia 05, também houve um atropelamento com a morte do animal dessa espécie. Ele foi encontrado praticamente no mesmo local do acidente anterior.

Houve um aumento considerável no número de animais silvestres cruzando a pista na Gastão Dal Farra, segundo testemunhas. Diversas áreas de mata são encontradas ao longo da rodovia, servindo de abrigo para diversas espécies.

Nos últimos dias surgiu pelas redes sociais uma petição eletrônica denominada “SOS Fauna de Botucatu/SP – impacto de obra da SABESP na Represa do Rio Pardo”. O documento pede medidas para redução de velocidade, além de programas de conservação da fauna local.

A petição pode ser acessada aqui

O Tamanduá-bandeira

O bandeira é a maior das quatro espécies de tamanduás. Ele tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg.

É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica.

O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos. (Wikipédia).

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