Fotos: Luiz Fernando
O coordenador de Defesa Civil de Botucatu, Paulo Renato da Silva, esteve visitando vários imóveis que se encontram abandonados para que os proprietários sejam notificados para tomar as medidas que se fizerem necessárias. Em alguns casos a solução é a demolição.
Um imóvel visitado esta semana está na Vila Maria, no cruzamento das ruas Comendador Pereira Inácio com a Padre Euclides e que está incomodando moradores locais, já que a casa está desabitada há muitos anos e ninguém sabe a quem ela pertence.
“Aqui é jogado todo tipo de lixo e até animais mortos. Tem barata, rato, escorpião, mosquito e aranha, morando no entulho. A Prefeitura já chegou a fazer limpeza e fica bom por algum tempo, mas depois o problema continua, porque o dono que não sabemos que é, não está nem um pouco preocupado. Além de tudo isso, essa casa que está caindo aos pedaços também é usada para casais praticarem sexo e uso de drogas”, disse uma moradora que pediu para não ser identificada.
Após a visita o coordenador de Defesa Civil, fez o levantamento e detectou que o imóvel pertence a um cidadão que mora no Paraná e que foi contatado por telefone. “Nós explicamos o que está acontecendo e ele nos garantiu que irá tomar as medidas necessárias para contornar problema. Alegou que pretende se mudar para Botucatu e terminar a construção da casa”, colocou Paulo Renato. “Vamos acompanhar esse caso de perto e se for necessário iremos tomar as medidas que o caso requer”, acrescentou.
Coordenador enfatiza que esse é um programa que vem sendo desenvolvido juntamente com a Guarda Civil Municipal (GCM) e Setor de Engenharia da Prefeitura Municipal e que nos últimos meses vistoriou vários imóveis que se encontram abandonados em diferentes pontos da Cidade.
“A vistoria é feita em razão de alguns deles estarem servindo de abrigo para andarilhos e moradores de rua, para pernoite, fazer sexo ou usar substâncias entorpecentes e a vizinhança acaba sendo obrigada a conviver com pessoas estranhas entrando e saindo dessas casas abandonadas. “Alguns imóveis vistoriados estão condenados e recebem notificação de demolição, pois correm o sério risco de desabamento”, colocou.
Quando o caso é grave, prossegue Paulo Renato, estipulamos um prazo máximo de 48 horas, para demolição do prédio em virtude do risco eminente de desabamento que poderia gerar um acidente grave. “Por isso quando não existe possibilidade de se fazer reforma, o caminho é mesmo a demolição”.
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