Nos últimos meses a Coordenadoria de Defesa Civil do Município, juntamente com a Guarda Civil Municipal (GCM) e Setor de Engenharia da Prefeitura Municipal vêm intensificando o trabalho de fiscalizar casas que se encontram abandonadas em diferentes pontos da Cidade.
O coordenador de Defesa Civil Paulo Renato da Silva destaca que esse trabalho está sendo realizado em razão de alguns imóveis abandonados estarem servindo de abrigo para andarilhos e moradores de rua, para pernoite, fazer sexo ou usar substâncias entorpecentes.
O mais recente imóvel a ser vistoriado foi esta semana na Rua Emílio Cani, região da Vila São Benedito. O prédio, em questão, encontra-se em péssimo estado de conservação e vem sendo utilizado por usuários de drogas e andarilhos, gerando desconforto aos moradores e empresas vizinhas ao local.
Devido ao fato a Defesa Civil notificou o proprietário para que seja providenciado o fechamento ou a demolição do imóvel a fim de sanar os atos de perturbação e crimes que vem afetando a população daquele bairro, assim como o risco eminente de acidentes.
“Identificamos esses locais e comunicamos os proprietários para que tomem as providências necessárias. O que não pode continuar acontecendo é a vizinhança ter que conviver com pessoas estranhas entrando e saindo dessas casas abandonadas. Estamos atentos quanto a esta situação”, frisou Paulo Renato.
O chefe do Setor de Engenharia da Prefeitura, engenheiro Caio Tavares, ressaltou que alguns imóveis vistoriados não podem ser reformados em razão do seu estado de deteriorização e correm o sério risco de causar acidentes.
“Na situação em que algumas casas avaliadas se encontram entendemos que não existe nenhuma possibilidade de se fazer reformas, pois as estruturas das paredes estão comprometidas e têm que ser demolidas. O caminho é esse”, disse Tavares.
O coordenador da Defesa Civil do Município realça que após vistoria é feito um relatório e o proprietário do imóvel é comunicado para que solucione o problema, que se persistir pode ocasionar em pagamento de multa. Cita que além do desabamento o imóvel corre o risco de ser incendiado.
“Depois da vistoria técnica estipulamos o prazo de 48 horas, para demolição e vamos acompanhar a situação para garantir o cumprimento dessa notificação. É necessário que os proprietários saibam dos seus direitos e de seus deveres”, concluiu o coordenador de Defesa Civil.
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