
Fotos: Acontece Botucatu

O comércio de Botucatu funciona normalmente nesta sexta-feira, dia 28, após a ameaça de greve geral na cidade. Desde quinta-feira, 27, o Presidente do Sincomerciarios, Sérgio Ortiz, afirmava que seria impossível a paralisação dos empregados do comércio de Botucatu.
O dia começou tenso, quando alguns sindicatos, como da Construção Civil, Metalúrgicos e Sintaema, bloquearam a saída das empresas Stadtbus e São Dimas, que operam no transporte coletivo da cidade. As duas empresas ficam na região do distrito industrial 1.
Por conta dessa ação, milhares de trabalhadores e estudantes foram obrigados a voltar para casa ou encarar longas distâncias caminhando sob o ar gelado da manhã botucatuense, que apontava 12 graus entre 6 e 7 horas. Os pontos de ônibus de toda a cidade estavam lotados.
Os manifestantes iriam ficar até às 9 horas bloqueando a saída dos ônibus, mas quando o relógio apontava 8h30min, a Polícia Militar ordenou que motoristas pudessem circular com os veículos do transporte coletivo, permitindo dessa maneira que os funcionários do comércio pudessem no horário de abertura normal, ou seja, 9 horas. O Prefeito Mário Pardini fez pressão nos bastidores para que os bloqueios aos ônibus fossem encerrados antes do previsto.
Bancos

As lojas abriram 9 horas, mesmo sem boa parte dos funcionários, que se atrasaram. Já os bancos abriram suas portas pontualmente às 10 horas, sem que nenhum movimento de paralisação fosse registrado. Mas os funcionários da Caixa aderiram ao movimento.
Sabesp, funcionários municipais e Professores
A Sabesp está mantendo os serviços de saneamento e abastecimento intactos em Botucatu. O expediente municipal também está funcionando normalmente.
O Presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, José Manuel Leme, afirmou ao Acontece Botucatu que nenhum funcionário aderiu ao movimento.
Há informações extraoficiais de que alguns professores da rede pública cruzaram os braços, a maioria, no entanto, leciona aulas normalmente. Um pequeno grupo estava reunido por volta das 10 horas na Praça Emílio Pedutti.
Manifestação em frente à prefeitura
Os sindicatos que aderiram ao movimento nacional de paralisação geral percorreram algumas ruas do comércio em carreata e fizeram um ato em frente ao Paço Municipal. Aproximadamente 100 pessoas entre sindicalistas, estudantes e professores protestaram contra as reformas da previdência e trabalhista.
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