Fotos: Valéria Cuter
Desde que foi inaugurada em 12 de maio deste ano, a Casa do Adolescente Manaim que presta atendimento em regime institucional a usuários de drogas e dependentes químicos, funciona abaixo de sua capacidade. A unidade está na Rua Pedro Pimentel, 361, no Real Park e tem capacidade para alojar 16 menores, mas, atualmente apenas dois adolescentes estão internados.
De acordo com o diretor do Desafio Jovem, Rivaldo Laperuta (foto), que também administra a Manaim, o projeto é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Botucatu, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Tutelar, Desafio Jovem e equipe técnica do Poder Judiciário. Para ficar na casa o adolescente tem que aceitar, pois a internação não é compulsória e sim espontânea. Se ele não quiser não podemos obrigá-lo a ficar. Nossa oferta está maior do que a procura, diz Laperuta.
Aponta o diretor que entre os serviços que a Casa do Adolescente consta atendimento social, atendimento psicológico, acompanhamento médico, acompanhamento familiar, atividades de preparação para o trabalho, atividades culturais e artísticas e acompanhamento de saúde. Nosso objetivo seria manter unidade com sua capacidade, mas não é isso que acontece. Mesmo sendo gratuita e com uma série de atividades, temos vagas disponíveis, observou Laperuta, ressaltando que os interessados em conhecer as instalações podem entrar em contato, através do telefone 3815-7321.
Vale lembrar que na inauguração da Casa do Adolescente estiveram presentes entre outras autoridades, o juiz titular da 1ª Vara e da Vara da Infância e Juventude Josias Martins de Almeida Júnior; o promotor da Infância e Juventude Eduardo Daher Zacharias; o presidente do Desafio Jovem, pastor Eduardo Ávila da Silva; a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Sueli Tamelini e sua vice Nilza Pinheiro; o presidente da Câmara Municipal, André Rogério Barbosa – Curumim e o prefeito João Cury Neto.
Laperuta entende que a Casa pode abrir um novo caminho para que pessoas dependentes possam ser avaliadas e tenham oportunidade de serem cuidadas. Esse projeto é feito por pessoas que se preocupam com a dignidade humana. Esse espaço dá a possibilidade do jovem sair da drogadição e salvar sua vida, pregou. Só quem vive o problema sabe o quão grave ele é, pois a droga afeta a vida psicológica e física do dependente. Então, quem tiver um problema desses na família pode nos procurar, acrescenta.
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