O Sistema Prever de Botucatu, de propriedade da família Panhozzi, irá contar muito brevemente com dois novos empreendimentos que irá suprir um problema que vem se arrastando há vários anos e solução para o futuro: Cemitério e Crematório Parque, que estão em fase final de construção em uma extensa área verde na região do Jardim Tropical.
A novidade maior, sem dúvida, é o crematório, processo de transformação do corpo em cinzas, realizado por meio de alta tecnologia, que vai ocupar uma área de 700 m2. O crematório está pronto com todos os equipamentos necessários instalado e a previsão é que entre em funcionamento ainda este ano. A arquitetura em nada lembra uma construção fúnebre.
De acordo com os irmãos Panhozzi, os equipamentos são de última geração e conciliam tecnologia que não agride o meio ambiente à alta eficiência. “A cerimônia de despedida é, praticamente, a mesma com preparação do corpo, culto e enfeites. A diferença, muitas vezes está na urna escolhida para o funeral, já que depois será cremada. Há um investimento também na urna cinerária (para as cinzas) e, alguns casos, em um lóculo num cinerário (local específico para colocar as cinzas), o que ressalva aquele apego cultural de ter um local para reverenciar a memória do falecido”, explicam.
Já o Cemitério Parque está instalado em uma área de 130 mil m2, onde os arquitetos replanejaram o bosque de vegetação nativa e revitalizaram o Córrego do Longo, afluente do Ribeirão Lavapés. O projeto pouco influrenciou na geografia local, já que a mata e todo entorno dela foi mantido.
Os empreendedores acreditam que a população vai utilizar o espaço como um parque mesmo. “Botucatu, apesar da natureza rica, tem poucos parques ao ar livre. Lá teremos mais de um quilômetro de trilha em meio à mata, além de um espaço verde já urbanizado, ou seja, com os benefícios modernos: iluminação, água e pavimentação”, explicam. “A obra traz um novo conceito de cemitério no Brasil”.
Apesar de todas as características de um parque o novo cemitério chega num momento em que as vagas nos cemitérios municipais Portal das Cruzes e Jardim estão escassas e prestes a se esgotarem. Segundo os empresários “esse empreendimento se adianta a uma necessidade iminente e já prepara a cidade paras as próximas décadas”.
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