Fotos: Luiz Fernando
Equipe do Centro de Atendimento ao Migrante Itinerante e Mendicância (Camim), sob coordenação da assistente social Neide Aparecida Zonta e apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) esteve visitando um imóvel na Rua Capitão José Paes de Almeida, No Bairro alto, onde um grupo de andarilhos havia invadido. O imóvel com piscina pertence a um senhor de 78 anos de idade e está ? venda.
Este não é um caso isolado. Essas pessoas que moram na rua ou estão na rua quando percebem que um imóvel está desocupado ou abandonado passam a usar, principalmente, para dormir e nós temos que ficar em constante alerta para resgatá-los e encaminhá-los ao Camim onde são assistidos. Porém, a maioria retorna ? s ruas, revela Neide Zonta, adiantando o munícipe deve acionar a assistência social do Camim (3882-8444 ou 9798-9687) sempre que perceber que um imóvel foi invadido.
As praças também são ponto de encontro dessas pessoas que são chamadas de andantes, principalmente a Emílio Pedutti (Bosque), Coronel Moura (Paratodos) e as das igrejas Coração de Jesus, na Vila dos Lavradores, Menino Deus, no Bairro Alto e Santa Terezinha no Lavapés. Eles conseguem dinheiro pedindo esmola na rua.
A maioria dessas pessoas que permanece em praças da Cidade tem família em Botucatu. Por isso, nosso trabalho consiste em buscar fortalecer os vínculos familiares, mas na grande maioria das vezes acabam retornando e são levados ao Camim, onde se alimentam e, em alguns casos, pernoitam, conta. Só mesmo aqueles que chegam de fora, ficam alguns dias antes de retornarem ? s suas cidades de origem, complementa. Diariamente o Camim recebe cerca de 16 pessoas flutuantes entre homens (11) e mulheres (5).
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