Empresário preservacionista mescla profissão com hobby

Turismo
Empresário preservacionista mescla profissão com hobby 06 fevereiro 2011

Dependendo da profissão que a pessoa exerça, é possível unir o útil ao agradável”. O exemplo está no empresário Milton Roberto de Oliveira, 36, conhecido como “Beto da Animania. Ele tem uma loja comercial na Avenida Floriano Peixoto, nº 544, região central da cidade, que comercializa animais, principalmente aves exóticas, além de produtos veterinários e ração para animais de estimação. Paralelo ao trabalho profissional, Beto é um dos mais conhecidos criadores de pássaros da cidade.

No seu ramo de atuação no comércio botucatuense atende criadores de pássaros de toda região e se tornou um preservacionista que luta pela manutenção das espécies de pássaros que estão em vias de extinção. A sua loja Animania, tornou-se uma espécie de ponto de encontro de criadores de pássaros.

Outro ditado popular que se encaixa perfeitamente no perfil desse empresário é: “Filho de peixe, peixinho é”. Isso porque ele é filho de Milton de Oliveira, 64, um dos maiores criadores de uma ave nobre conhecida popularmente como curió. O experiente criador é conhecido em diferentes regiões do Brasil em razão da qualidade de pássaros que cria em cativeiro.
“Na verdade nasci entre pássaros. Meu pai já criava pássaros muito antes de eu nascer e desde minha infância passei a tomar gosto pela coisa. Influenciado pelo meu pai acabei entrando nessa e passei ajudá-lo na criação, que exige cuidados especiais para se conseguir pássaros de qualidade e procedência”, conta Beto.

Ele alerta que a pessoa que quer iniciar uma criação ou mesmo manter pássaros silvestres em cativeiro, deve estar devidamente registrada ao IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, para não ter problemas. “Criar pássaros é um hobby muito salutar, mas manter pássaros silvestres em cativeiro sem autorização é crime”, alerta o empresário.

“Por isso, recomendo que as pessoas procurem a AOB – Associação Ornitológica de Botucatu, que tem sua sede na Avenida Floriano Peixoto, para conhecer os direitos e deveres de um criador. Na sede da Associação ele pode tirar todas as dúvidas que por ventura tenha, se registrar e obter a autorização para manter ou criar aves em cativeiro. Sem estar legalizada a pessoa poderá ter sérias complicações com a Polícia Ambiental”, complementa.

Fotos: Jornal Acontece Botucatu

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