Municípios da região se capacitam sobre a ebola

Saúde
Municípios da região se capacitam sobre a ebola 23 novembro 2014

A Secretaria de Saúde de Botucatu promoveu capacitação direcionada a médicos e enfermeiros das cidades da região dos polos Cuesta e de Jurumirim. Desta vez os temas foram ebola e chikungunya. Ambas as são doenças transmitidas por vírus. Os encontros foram realizados para cerca de 80 pessoas (somados os dois dias) no “Salão Rosa” do GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica).

O ebola é classificado como uma zoonose, com origem no continente africano, e pode ser transmitida em contato direto com sangue e fluídos corporais da pessoa ou animal contaminado e já matou mais de 5,4 mil de um total de 15,1 mil infectados. Os principais sintomas são sangramento nos olhos e membranas mucosas, dores de cabeça, febre de início súbito, diarreia e dores musculares e nas articulações.

Já a chikungunya tem sintomas simulares à dengue como febre alta e, principalmente, dores nas articulações. A preocupação das autoridades em saúde pública é que a doença se espalhe rapidamente já que pode ser transmitida pelos mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, que consequentemente encontram em um país de clima tropical condições melhores para sua reprodução. No Brasil há casos de chikungunya no Amapá e Bahia, mas nesta semana um primeiro caso já foi confirmado em Marília (Centro-Oeste Paulista), de uma mulher que teria contraído a doença em Porto Rico.

De acordo com Paulo Machado, um dos coordenadores da Atenção Básica de Botucatu, esta capacitação vem justamente para alertar os profissionais da saúde em relação a doenças que ainda são desconhecidas para o grande público no Brasil, mas que precisam de atenção para que não se espalhem rapidamente.

“Tivemos a Copa do Mundo neste ano e em 2016 teremos os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. O turismo está facilitado, tanto para fora quanto para dentro do Brasil. Então o risco de transmissão dessas doenças existe e nossos médicos, enfermeiros e toda equipe de profissionais que atuam em hospitais e unidades de saúde precisam estar preparados para pensar na possibilidade e saber como agir diante de um caso de ebola ou chikungunya”, argumenta.

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