Quadrilha falha ao tentar explodir banco em Pratânia

Região
Quadrilha falha ao tentar explodir banco em Pratânia 29 agosto 2012

Toda polícia da região foi mobilizada para atender a uma tentativa de furto qualificado registrada na madrugada desta quarta-feira (29), por volta das 2h30, em um dos caixas eletrônicos da agência do Banco Bradesco, instalado na região central da Cidade de Pratânia.

Apurou a polícia que marginais não identificados invadiram a agência bancária e colocaram três bananas de dinamite em uma dos caixas com a finalidade de explodir a blindagem de aço e levar o dinheiro. Entretanto, o estopim falhou e os marginais optaram por fugir, deixando os explosivos presos ao caixa. Na fuga um dos marginais derrubou o telefone celular que está sendo periciado.

Foi necessária a presença da equipe especializada do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) de São Paulo para desativar as bananas de dinamite deixadas na “boca” de um dos caixas. As bananas foram, cuidadosamente, retiradas, enterradas e explodidas em um terreno baldio daquela Cidade.

De acordo com a capitão Kátia Regina Christófalo, para realizar a operação foi necessário a presença da equipe especializada da Polícia Militar, acostumada a trabalhar com este tipo de situação. “É um trabalho de alto risco e por segurança evacuamos a área nas proximidades do banco e os policiais do GATE puderam realizar a operação com sucesso, sem que ninguém saísse ferido”, colocou a capitão da PM.

O Boletim de Ocorrência (BO) foi confeccionado pelo delegado Geraldo Franco Pires e as investigações sobre o furto serão conduzidas pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) que já trabalha na elucidação de outros crimes em cidades que fazem parte da área de comando da Delegacia Seccional de Polícia de Botucatu.

“Crimes semelhantes já aconteceram este ano em cidades de pequeno porte da região como Areiópolis, Anhembi, Bofete e Santa Maria da Serra e a maneira como os marginais agiu, leva polícia a acreditar que sejam integrantes de uma mesma quadrilha especializada que vem agindo no interior do Estado”, disse Franco Pires. “Eles são especializados e se utilizam de armas com alto poder de destruição como rifles, metralhadoras e explosivos”, acrescentou.

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