Instalação de CPI e protesto agitam Câmara de Itatinga

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Instalação de CPI e protesto agitam Câmara de Itatinga 25 março 2015

Fotos: Reprodução / TV TEM)

 

Os vereadores  da Câmara Municipal de Itatinga (SP) aprovaram na sessão desta segunda-feira (24) uma Comissão Processante de Investigação (CPI) para investigar um concurso realizado pela prefeitura, no início de fevereiro. 

O caso ganhou repercussão depois que um homem que na primeira lista aparecia na 30ª colocação para o cargo de chefe da Guarda Civil Municipal (GCM), pediu revisão do gabarito, subiu para o quinto lugar e foi aprovado. Na ocasião, a empresa Moura Mello, responsável pela aplicação e correção da prova, disse que neste caso houve um erro de leitura ótica dos gabaritos.

“Teve empresa que participou do certame que era empresa de informática, não tem nada a ver com concurso público, mas a população vai ter uma resposta a altura”, afirma o presidente da câmara João Bosco Jorge. A CPI foi aprovada por cinco votos a três e as investigações devem começar na próxima semana. A princípio, o prazo de conclusão é de 90 dias.

 

Protesto

Do lado de fora da sessão, professores e estudantes fizeram um protesto contra a prefeitura, que teria cortado salários sem justificativa. Com gritos de "respeito", os manifestantes cobraram os salários dos mais de 30 professores do colégio Prefeito Aristeu Pedroso de Almeida, que deveriam ter sido pagos no começo de março, segundo a professora Débora Ferreira Silva.

 “Nosso pagamento foi feito de maneira errada. A maioria dos professores recebeu um terço do que deveria ser feito. O pagamento foi feito dia 4 de março e até agora não houve nenhuma resposta oficial da prefeitura dizendo quando será feito o pagamento final”, explica.

O professor José Hermeto disse ao G1que levou um susto no dia do pagamento quando viu que havia recebido apenas um terço do salário. “Cheguei ao caixa eletrônico e tive uma surpresa bem desagradável. As contas vão se acumulando.”

Depois do protesto do lado de fora, os professores entraram para participar da sessão e cobraram uma audiência pública para discutir a carga horária trabalhada no município. Os professores ainda não pensam em uma paralisação.

Aproveitando a indignação com os atrasos salariais, os alunos também protestaram pela estrutura precária em alguns locais da escola, como a quadra, que tem deixado alguns alunos sem educação física. A prefeitura de Itatinga não se manifestou.

 G1

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