Rapaz é preso no centro por furtar papagaio adestrado

Polícia
Rapaz é preso no centro por furtar papagaio adestrado 10 março 2011

Um caso de flagrante de furto a uma ave conhecida, popularmente, como papagaio, registrado na tarde desta quinta-feira no 1º Distrito Policial (DP) foi, no mínimo, inusitado. O crime foi esclarecido após um trabalho feito pelos policiais militares Bento e Borges.

Um rapaz de 23 anos de idade chamado Sérgio Augusto de Medeiros, estava passando em frente a uma casa na Rua General Telles, região da Vila Assunção, quando percebeu que numa gaiola no quintal havia um papagaio. Ele abriu o portão, se aproximou da ave que começou a se debater e grasnar, produzindo um som muito alto.

Ao ouvir seu papagaio se debatendo, uma mulher de nome Jandira, proprietária da ave, veio para o quintal e percebeu quando o marginal saia correndo em disparada depois de cobrir o papagaio com uma blusa. Ela chamou sua filha que mora na casa ao lado e a Polícia Militar (PM) compareceu no local. No patrulhamento, os policiais, ouvindo testemunhas, conseguiram localizar o meliante que estava deitado em um terreno baldio, num matagal. Efetuaram a prisão e recuperaram a ave.

A mulher relata que o papagaio chamado “Louro José”, está com ela há 30 anos, é adestrado e tem toda a documentação exigida por lei. “Ele (papagaio) estranha quando pessoas desconhecidas entram na casa. Escutei o barulho e sai para fora e ele (Medeiros) já estava indo embora correndo. Foi isso que aconteceu. No geral o papagaio é bem manso e é meu companheiro. Quero agradecer os policiais que conseguiram trazer ele de volta pra mim. O “Louro” ainda está assustado se recuperando do estresse”, disse a mulher.

Já Medeiros, alegou que pegou a ave com a intenção de vender para conseguir dinheiro e comprar droga. “Eu estava passando vi o bicho e fui pegar para vender, pois sou viciado em crack. Me assustei porque o papagaio “gritava” muito e tentava me “morder”. Fiquei com vontade de jogar ele pra bem longe de mim”, lembra.

O indiciado não esclareceu para quem iria vender a ave. “Eu ia encontrar alguém que me desse algum dinheiro nele, não peguei pra mim, não. Agora estou enrolado”, lamentou o indiciado que prestou depoimento ao delegado José Sergio Palmieri Junior, antes de ser enquadrado em crime de flagrante de furto e recolhido ? Cadeia Pública.

Fotos: Macaru

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