Policiais militares salvam bebê afogado

Polícia
Policiais militares salvam bebê afogado 24 fevereiro 2016

Acostumados a lidar com situações ligadas à criminalidade, às vezes os policias militares atendem a chamados que saem da rotina. Na manhã desta quarta-feira, 24, os policiais Cabo Barbosa e Cabo Eliete estavam em mais um dia de patrulhamento. Logo que assumiram a viatura, ouviram pelo rádio que uma família em desespero pedia socorro. Um bebê, de apenas 15 dias estava afogado e os parentes que estavam na casa não conseguiam fazê-lo respirar.

Rapidamente os policias foram até o endereço solicitado: Rua Brazilio Panhozi, no Jardim Continental. O desespero da mãe era tanto, que ela aguardava fora da casa, na calçada, com o filho no colo. "O Bebê já estava roxinho quando nós chegamos. A minha função foi acalmar a família, que estava completamente desesperada", contou a Cabo Eliete.

Sem demora, o policial Barbosa tomou a criança nos baços e passou a realizar técnicas para reanimar o bebê, que havia afogado com leite. "Segurando o bebê na posição adequada, eu comecei com tapinhas nas costas da criança e o leite passou a sair pelo nariz e pela boca. Com a ajuda de uma toalha eu fiz a limpeza do leite regurgitado e em seguida ele voltou a respirar. Solicitamos apoio de outras viaturas para abrir o trânsito até o PS Infantil para não perdermos tempo e fomos até lá, com o bebê já em segurança", relatou o Cabo Barbosa. A criança foi atendida pela equipe médica do PS infantil e foi liberada. 

"Foi um trabalho de equipe que demonstrou total entrosamento entre os policiais. Quero parabenizar a todos os envolvidos com a situação. Nesses casos corremos contra o tempo e salvar uma vida, realmente não tem preço. Essa é uma das partes boas da nossa profissão", disse o Sargento Rosivaldo, que coordenou a ação.

O que fazer nesses casos

Segundo especialistas, é preciso fazer a desobstrução das vias aéreas. Para isso, a mãe deve estender o braço, deitar a criança em cima do braço dela com a cabeça para baixo (de bruços) e fazer uma pressão na região dorsal (costas) em direção a cabecinha ou leves palmadinhas. Também com uma gaze ou com o dedo ela pode limpar a cavidade oral. Ela vai parar de fazer isso quando a criança começar a chorar, voltar a respirar e ficar rosada novamente. Lembrando que os movimentos são leves e delicados.

 

Compartilhe esta notícia
Oferecimento
Salles institucional
Oferecimento