Polícia fiscaliza o maior ponto de prostituição da cidade

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Polícia fiscaliza o maior ponto de prostituição da cidade 04 setembro 2015

Guarda Civil Municipal GCM), Polícia Militar (PM) e Polícia Civil, realizaram na noite desta quinta-feira,  mais uma operação na região da Vila Santana  conhecida como principal ponto de prostituição da Cidade com o objetivo de coibir a exploração sexual, prostituição infantil, crimes de importunação ofensiva ao puder, além da fiscalização em bares e uso e tráfico de entorpecentes.


Durante a operação os policiais e agentes percorreram várias ruas focando a atenção nas imediações de bares onde as mulheres e travestis costumam abordar “clientes” para fazerem programas sexuais em trajes sumários. Diversos  travestis e mulheres  foram abordados para averiguação, mas ninguém ficou preso.

Nessa região da cidade está sendo feito um trabalho desde o ano passado e envolve várias secretarias municipais e forças de segurança da cidade, já que  vários problemas foram detectados, entre eles, a formação de gangues, evasão escolar, tráfico de entorpecentes, estupro, violência doméstica e prostituição.

Por causa disso foram instaladas câmaras de segurança em pontos estratégicos;  intensificado o patrulhamento preventivo/ostensivo da Polícia Militar e Guarda Municipal;  melhoria na iluminação pública;  limpeza em terrenos; entre outros. Nesse levantamento  a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rachel  Ferronato Cury, destacou que  90%  das prostitutas e travestis  que moram ou frequentam a Vila Santana,  revelaram que gostariam de mudar de profissão.

Sobre os bares, o prefeito João Cury salientou que não fornecerá alvará e as residências que forem detectadas como ponto de prostituição serão lacradas. “Onde estiver ocorrendo a prostituição e o tráfico de drogas, iremos agir”, disse o prefeito. “Não queremos o confronto com a minoria, mas iremos atender os anseios da grande maioria dos moradores daquela região da cidade. Os que não são de Botucatu,  se quiserem permanecer na cidade terão que se adaptarem as normas”, complementou.

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