Homicida é condenado a 4 anos em regime aberto

Polícia
Homicida é condenado a 4 anos em regime aberto 26 junho 2015

Fotos: Valéria Cuter

Nesta quinta-feira, dia 25, um caso de homicídio passional ocorrido em 18 de dezembro de 2011 foi submetido ao crivo de um júri popular formado por sete pessoas da sociedade botucatuense. Sentou-se no banco dos réus o servente de pedreiro Fábio Andrade dos Santos, de 27 anos, acusado pelo assassinato do mecânico Florisvaldo de Jesus, conhecido como “Negão”, na ocasião com 36 anos de idade. Crime aconteceu na Rua Antônio Pedroso Pinto, altura do número 409, na divisa dos bairros Jardim Ciranda e Vista Linda.

O julgamento aconteceu no Tribunal de Júri do Fórum de Botucatu sob a presidência do juiz Marcus Vinicius Bachiega. Representando o Ministério Público, esteve o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. O réu foi defendido pelo advogado criminalista Roberto Fernando Bicudo.

Como a promotoria e a defesa chegaram a um acordo sobre homicídio privilegiado – tese comum, não foi necessário ouvir testemunhas e o julgamento foi realizado de maneira rápida, sendo o réu foi condenado a quatro anos em regime aberto, ou seja,  permanece em liberdade.

 

O crime

 

Descreve a denúncia que Florisvaldo vivia com uma mulher de nome Joselma, de 18 anos, mas não deu certo e ela terminou o relacionamento. Posteriormente, a mulher passou a morar com Fábio Santos, que, coincidentemente, também é conhecido como “Negão”, gerando ciúme no ex-companheiro, que não assimilou a separação.

Florisvaldo foi até a casa de sua ex-mulher e passou a discutir com Fábio e ambos começaram a se ofender, mutuamente. A discussão transformou-se em luta corporal e os dois estavam armados com facas. Fábio levou a melhor e desferiu golpes contra o peito e pescoço de seu oponente.

Mesmo ferido, gravemente, Florisvaldo ainda conseguiu andar cerca de 10 metros antes de cair em via pública. Fábio fugiu levando consigo a arma do crime. Dias depois ele se entregou à polícia, prestou depoimento e passou a responder o processo em liberdade, aguardando o julgamento.

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