Homem de 51 anos perde dinheiro e inventa assalto

Polícia
Homem de 51 anos perde dinheiro e inventa assalto 20 setembro 2012

Fotos: Valéria Cuter

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com o delegado Geraldo Franco Pires e os policiais Marcos Franco e Vitor, esclareceram a uma falsa comunicação de assalto feita por um homem de 51 anos chamado Ariel Aparecido Moreira da Silva. Esse cidadão alegou que por volta das 3 horas da madrugada desta quinta-feira (19) na Avenida Floriano Peixoto, havia sido vítima de um assalto e acusou um casal fornecendo suas características.

No Boletim de Ocorrência (BO) consta que caminhava pela via quando foi abordado por uma mulher que lhe pediu um cigarro. Quando se distraiu ao atender a mulher, foi rendido por um desconhecido que o agarrou pelo pescoço e com uma faca na mão anunciou o assalto. Depois de subtrair a carteira de Ariel, contendo seus documentos pessoais, R$ 440,00 em dinheiro e um telefone celular, o casal teria fugido sentido Avenida Paula Vieira.

Entretanto, durante a investigação os policias descobriram que tudo não passou de uma invenção. Ele, na verdade, havia gastado o dinheiro e perdido a documentação. “Baseados nas características que ele passou a polícia, detivemos um casal para averiguação, mas percebemos que não tinha nada a ver com o crime”, disse Vitor. “Pela experiência que temos percebemos que a história estava confusa. Fomos buscar a suposta vítima e ela confessou que havia inventado toda a história para justificar ? mulher a perda do dinheiro e documentos”, emendou Marcos Franco.

Ariel Silva disse que estava em um bar bebendo e jogando baralho e bilhar com seus amigos e não viu a hora passar. “Só quando estava indo para casa é que percebi que minha carteira havia sumido e bolei esse negócio (assalto) para justificar para minha mulher a perda da minha carteira com o dinheiro. Chamei a polícia e inventei que tinha sido roubado”, conta Silva.

Ele ressaltou que não mediu as conseqüências de sua atitude, já que um casal foi apontado como suspeito do crime e levado até a DIG. “Foi então que resolvi contar a verdade, porque estou muito arrependido. Na verdade fiquei com medo de minha mulher, mas também não podia imaginar que a polícia era tão boa assim”, elogiou. “Agora que falei a verdade, estou aliviado. Não podia deixar que outra pessoa pagasse por essa besteira que inventei. Agora tenho que responder por isso”, complementou.

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